Manual therapy with and without vestibular rehabilitation for cervicogenic dizziness: a systematic review

Abstract

BackgroundManual therapy is an intervention commonly advocated in the management of dizziness of a suspected cervical origin. Vestibular rehabilitation exercises have been shown to be effective in the treatment of unilateral peripheral vestibular disorders, and have also been suggested in the literature as an adjunct in the treatment of cervicogenic dizziness. The purpose of this systematic review is to evaluate the evidence for manual therapy, in conjunction with or without vestibular rehabilitation, in the management of cervicogenic dizziness.MethodsA comprehensive search was conducted in the databases Scopus, Mantis, CINHAL and the Cochrane Library for terms related to manual therapy, vestibular rehabilitation and cervicogenic dizziness. Included studies were assessed using the Maastricht-Amsterdam criteria.ResultsA total of fifteen articles reporting findings from thirteen unique investigations, including five randomised controlled trials and eight prospective, non-controlled cohort studies were included in this review. The methodological quality of the included studies was generally poor to moderate. All but one study reported improvement in dizziness following either unimodal or multimodal manual therapy interventions. Some studies reported improvements in postural stability, joint positioning, range of motion, muscle tenderness, neck pain and vertebrobasilar artery blood flow velocity.DiscussionAlthough it has been argued that manual therapy combined with vestibular rehabilitation may be superior in the treatment of cervicogenic dizziness, there are currently no observational and experimental studies demonstrating such effects. A rationale for combining manual therapy and vestibular rehabilitation in the management of cervicogenic dizziness is presented.ConclusionThere is moderate evidence to support the use of manual therapy, in particular spinal mobilisation and manipulation, for cervicogenic dizziness. The evidence for combining manual therapy and vestibular rehabilitation in the management of cervicogenic dizziness is lacking. Further research to elucidate potential synergistic effects of manual therapy and vestibular rehabilitation is strongly recommended.

“Cervical Vertigo-Pathophysiology and Management: An Update”

“…According to Wrisley et al (1), the diagnosis of cervical vertigo is dependent upon correlating symptoms of imbalance and vertigo with neck pain and excluding other vestibular disorders based on history, examination, and vestibular function tests. This concept is superior to the definition proposed by Yahia et al (20), which defined cervical vertigo as an association of thefollowing features: chronic cervical pain, vertigo after cervical rotation without nystagmus, cervical osteoar-thritis, and/or intervertebral disc degenerative changes, and acceptable by most clinicians. This paper reviews the pathophysiology and management of cervical vertigo according to the existing literature.…”

Avaliação do controle postural unipodal após uma manobra de manipulação cervical

“…Vários autores têm proposto intervenções baseadas em terapia manual para o tratamento de tontura e desequilíbrio associados a sintomas na região cervical (BRANDT; BRONSTEIN, 2001;GALM et al, 1998;KARLBERG et al, 1996;ZHOU et al, 1999), sugerindo que manobras de manipulação da coluna vertebral podem ser benéficas para o tratamento da tontura e vertigem de origem cervical (FRAIX, 2010;GALM et al, 1998;HAWK et al, 2007;HEIKKILA et al, 2000;LOPEZ et al, 2011;LYSTAD et al, 2011). No entanto, duas recentes revisões sistemáticas da literatura concluem que ainda são limitadas as evidências que suportam o uso de terapia manual, em especial mobilização e manipulação vertebral, para o tratamento de tontura/vertigem de origem cervical (LYSTAD et al, 2011;REID;RIVETT, 2005).…”

“…No entanto, duas recentes revisões sistemáticas da literatura concluem que ainda são limitadas as evidências que suportam o uso de terapia manual, em especial mobilização e manipulação vertebral, para o tratamento de tontura/vertigem de origem cervical (LYSTAD et al, 2011;REID;RIVETT, 2005). Além disso, poucos são os estudos que investigam diretamente o efeito dessas manobras sobre o controle postural, já que a maioria tem focado em sintomas mais gerais como medidas clínicas de dor, severidade do acometimento, ocorrência de episódios agudos, etc.…”

“…Além disso, poucos são os estudos que investigam diretamente o efeito dessas manobras sobre o controle postural, já que a maioria tem focado em sintomas mais gerais como medidas clínicas de dor, severidade do acometimento, ocorrência de episódios agudos, etc. (LYSTAD et al, 2011).…”

“…Nesse sentido, uma importante limitação desses estudos é que os mecanismos associados a essas alterações no sistema de controle postural não foram controlados de forma específica, visto que, tanto no caso da tontura como no caso dos idosos, o prejuízo sobre o sistema de controle postural (o que implica em maiores oscilações posturais) pode ter origens variadas, por exemplo, proprioceptivas ou vestibulares (LYSTAD et al, 2011;REID;RIVETT, 2005) no caso da tontura, e neural ou muscular no caso do envelhecimento (WOOLLACOTT et al, 1986). Sendo assim, não é possível inferir adequadamente acerca dos mecanismos associados aos efeitos da terapia manual sobre o controle postural, já que indivíduos com sintomas de diferentes origens podem ter feito parte da amostra.…”