Mapeamento da produção científica sobre os fatores de risco para atraso no desenvolvimento neuromotor infantil

Abstract

O estudo teve por objetivo mapear a produção científica sobre os fatores de risco para atraso no desenvolvimento neuromotor infantil. Trata-se de um estudo de revisão, utilizando análise bibliométrica, buscando mensurar os índices de produção e disseminação do conhecimento científico, sobre os fatores de risco para atraso no desenvolvimento neuromotor infantil. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO, PEDro, LILACS, utilizando os descritores: fatores de risco, desenvolvimento infantil, e, crianças, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, considerando o período de 2015 a 2020. Inicialmente, foram encontrados 3121 artigos. Destes, foram incluídos no presente estudo 37 artigos. Os fatores de risco mais citados foram: baixa escolaridade materna, baixo nível socioeconômico familiar e pouca disponibilidade de recursos para a estimulação da criança. Dos artigos selecionados apenas 13 foram publicados em periódicos com fator de impacto, e, ainda, observou-se um declínio na produção científica acerca do tema com o passar dos anos. Os resultados indicam a necessidade de mais estudos, com rígidos critérios metodológico, para que possam ser publicados em revistas com bom fator de impacto, facilitando o alcance de um maior público, e, possibilitar a elaboração de políticas públicas de saúde. Vale ressaltar, que para elaboração de políticas públicas eficazes, buscando proporcionar o desenvolvimento infantil de forma integral, é fundamental que haja o embasamento técnico-científico sobre os fatores de risco que interferem nesse processo. Tal embasamento deve ser encontrado na literatura, em estudos de qualidade e confiabilidade.

Consequências Da Herpes Tipo 1 No Desenvolvimento Neuropsicomotor

“…A prevalência do Herpes Vírus Simples tipo 2 (HSV-2), na população geral do Brasil, foi de 11,3% em 2010, sendo a Região Norte com índice mais prevalente. Além disso, a prevalência do HSV-2 em mulheres foi de 15,6% na região sudoeste do país, enquanto na Região Norte do país, a infecção genital pelo Herpes Vírus Simples tipo 1 (HSV-1) é quatro vezes mais prevalente do que a por HSV-2, cerca de 23,0% e 5,4%respectivamente (ALEXOPOULOS et al, 2018;AFFONSO et al, 2021).…”