Mapeamento e modelagem edafoclimática  da produtividade de plantações de Eucalyptus no sul do estado de São Paulo

Abstract

Ao Prof José Leonardo de Moraes Gonçalves, pela amizade, pela oportunidade, pelos ensinamentos e paciência em conduzir a orientação deste e de outros trabalhos.Ao Prof José Luiz Stape pelo encorajamento na realização deste projeto, pela amizade e oportunidades científicas e profissionais.

Análise Estatística e Geoestatística da Precipitação Média para o Município de Joinville (SC)

“…Estimativas geoestatísticas são muitas vezes superiores aos demais mé-todos de interpolação justamente pela utilização da função variograma, que depende da existência ou não do efeito pepita, da amplitude e da presença de anisotropia. (Alvares, 2011;Wanderley et al, 2012;Yamamoto et al, 2013).…”

Aprimoramentos, teste e uso do modelo 3-PG em plantios clonais de Eucalyptus no nordeste do estado de São Paulo

“…No Brasil, adota-se cada vez mais a modelagem ecofisiológica com o objetivo de entender os mecanismos que regem o crescimento dos plantios homogêneos, para melhorar as tomadas de decisão no planejamento estratégico. Empresas como Copener (STAPE, 2002), Fibria (ALMEIDA, 2004 b;ALVARES, 2011), Cenibra (SILVA 2006), International Paper do Brasil (ZANI, 2009), Plantar (BORGES, 2009) vêm aplicando o modelo 3-PG em análises de produtividade florestal e das restrições de crescimento. Estes autores verificaram que os modelos processuais possuem grande potencial para serem utilizados como ferramenta auxiliar no manejo dos plantios florestais, possibilitando prever o impacto dos fatores determinantes da produtividade (radiação solar, temperatura, déficit de pressão de vapor, água e nutrientes) sobre o potencial produtivo das florestas plantadas.…”

“…Dentre estes modelos, o modelo 3-PG vem sendo utilizado em diferentes espécies e regiões do mundo (ALMEIDA, 2003). Este modelo já foi parametrizado e utilizado para eucalipto em vários sítios do Brasil SILVA, 2006;BORGES, 2009;ALVARES, 2011) e em outros países, tais como: Austrália (LANSBERG;SANDS;LANDSBERG, 2002;PAUL et al, 2007), África do Sul (DYE et al, 2004;ESPREY et al, 2004;, Portugal (FONTES et al, 2006) e China (ZHAO et al, 2009).…”

“…O modelo 3-PG já foi calibrado para várias espécies florestais, como por exemplo: E. globulus (SANDS;LANDSBERG, 2002), E. urophylla x grandis , BORGES, 2009, ALVARES, 2011, Pinus taeda e Tectona grandis (BEHLING, 2009). No caso específico do gênero Eucalyptus, o modelo vem sendo utilizado em vários países, tais como Brasil b, STAPE et al, 2004b, SILVA, 2006, ALMEIDA et al, 2007, ALVARES, 2011, Austrália (SANDS; LANDSBERG, 2002), África do Sul (DYE et al, 2004;ESPREY et al, 2004;), Portugal (FONTES et al, 2006. O conhecimento do sistema radicular das árvores, bem como a distribuição de raiz no perfil do solo é uma fonte necessária para explicar os processos ecofisiológicos básicos, principalmente os relacionados com a nutrição mineral e balanço hídrico de um povoamento florestal (MELLO et al, 1998).…”

“…Apesar destes estudos florestais, o zoneamento da produtividade florestal sob as diferentes condições climáticas e edáficas ainda não foi implementado. Modelos ecofisiológicos tem se monstrado uma ferramenta para estimar a produtividade de culturas florestais na escala espacial (WHITE et al, 2000WARING, 2001, TICKLE et al, 2001, NIGHTINGALE et al, 2008a, b, ALMEIDA et al 2010, ALVARES, 2011, pois este tipo de modelo leva em consideração as variáveis climáticas, edáficas e fisiológicas.…”