“…Deste modo, em indivíduos com má oclusão a redução da força de mordida máxima está, provavelmente, mais relacionada ao efeito do contato oclusal e da biomecânica dos ossos maxilares e músculos da mastigação do que com a classificação morfológica (BAKKE, 2006 (TATE et al, 1994;IWASE et al, 1998IWASE et al, , 2006 (TATE et al, 1994;ZARRINKELK et al, 1996;IWASE et al, 1998;HARADA et al, 2000;VAN DEN BRABER et al, 2004;IWASE et al, 2006;VAN DEN BRABER et al, 2006;NAKATA et al, 2007), bem como predomínio de sinais e sintomas de DTM em indivíduos com DDF quando comparados a um grupo controle (FARELLA et al, 2007;PAHKALA;KELLOKOSKI, 2007;ABRAHAMSSON et al, 2009;OLAND;JENSEN;MELSEN, 2010). Porém, a relação entre a FMIM e a DTM não foi estudada na literatura, sendo que alguns autores relataram existir uma correlação entre a DTM e a FMIM, quando realizada avaliação em indivíduos com sinais e sintomas desta disfunção e com ausência de problemas oclusais (BONJARDIM et al, 2005;KOGAWA et al, 2006;PIZOLATO et al, 2007;PEREIRA et al, 2009 Atualmente é aceito que o contato prematuro ou as interferências oclusais podem reduzir ou inibir a atividade da musculatura mastigatória, possivelmente para evitar danos às estruturas dento-alveolares devido à interferência oclusal (SAIFUDDIN et al, 2003). Dessa forma, quando há presença de algum fator que altera essa condição normal, como a DTM e a DDF, pode haver um comportamento diferente da musculatura, como foi encontrado nesse estudo durante a análise dos valores numéricos da atividade eletromiográfica, havendo um predomínio da atividade para o músculo temporal anterior em relação ao músculo masseter, durante a prova de CVIM.…”