Maternidade No Contexto Pós-Pandêmico: Reflexos Sobre as Mulheres Privadas De Liberdade No Brasil

Abstract

A organização do II Congresso On-line Nacional de Saúde Multidisciplinar (II CONASMULTI) não assume qualquer responsabilidade pelo teor ou possíveis erros de linguagem dos trabalhos divulgados na presente obra, a qual recai, com exclusividade, sobre seus respectivos autores.

cuidado em saúde e sua relação com aspectos sociodemográficos das mulheres privadas de liberdade no Brasil

“…Ademais, os gastos mensais com as necessidades básicas dos custodiados se mantêm próximos à média dos estabelecimentos do estado, que é de R$ 791,00. 6,7 Com relação ao perfil da população carcerária feminina, são em sua maioria jovens (47,33%), pretas e pardas (55,4%) e solteiras, condenadas por tráfico de drogas, roubos e furtos. As MPL -mulheres privadas de liberdade -possuem baixa escolaridade, sendo que apenas 1,46% têm ensino superior completo, 158 são portadoras de alguma necessidade especial e 28% referiram ter filhos.…”

“…As MPL -mulheres privadas de liberdade -possuem baixa escolaridade, sendo que apenas 1,46% têm ensino superior completo, 158 são portadoras de alguma necessidade especial e 28% referiram ter filhos. 7 Essas características referentes ao perfil das reclusas dizem respeito à população marginalizada brasileira, demonstrando déficits em setores como saúde, economia e educação, e trazendo consequências irreversíveis como a exclusão social, fuga das escolas e desnutrição, atingindo assim não somente a mulher, mas toda sua família e a sociedade no geral.…”

Mujeres presas y mercados de drogas: efectos de la crisis capitalista global

“…Em relação à metodologia da pesquisa, como recurso quantitativo, optou-se pela análise de dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de 2014 e 2017 sobre o encarceramento de mulheres no Brasil e do Relatório Temático sobre Mulheres Privadas de Liberdade de 2019 (BRASIL, 2019), dando ênfase aos crimes relacionados ao mercado de drogas e a sua interface com a divisão internacional do trabalho ilícito e informal como uma nova fase da globalização capitalista. No que diz respeito à análise qualitativa da pesquisa, realizou-se uma revisão bibliográfica de teses e dissertações produzidas entre os anos de 2006 e 2016 2 , cujo tema centrou-se no aprisionamento de mulheres em território nacional e em entrevistas com elas.…”