2016
DOI: 10.9789/2175-5361.2016.v8i1.3740-3757
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Mental health services in the brazilian psychiatric reform from the family perspective: an integrative review

Abstract: Objetivo: Investigar as contribuições das pesquisas científicas nacionais sobre o conhecimento familiar sobre os serviços de saúde mental após a reforma psiquiátrica brasileira. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, com emprego simultâneo dos descritores “saúde mental” e “família” na base de dados LILACS no período entre 2001 a 2013, selecionando-se 24 artigos científicos. Resultados: Os eixos emergentes foram: “potencialidades dos serviços no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira”, … Show more

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“…Embora se observe novas experiências, novos atores sociais, novas situações e relações diversas a serem enfrentadas, segundo Vasconcelos et al (2016), estas também constituem um movimento de avanços, conflitos e contradições da Reforma Psiquiátrica, o movimento participativo na implantação dos serviços do CAPS pode ter favorecido a integração das equipes, mas a iniciativa resguardou uma limitação constatada em grandes experiências de reforma psiquiátrica, como a redução da inovação apenas à reestruturação do serviço, uma vez que fica evidente a preponderância de características do modelo biomédico na formatação do "cardápio de ofertas" do CAPS, como: o tecnicismo e a subestimação de aspectos socioculturais (VASCONCELOS et al, 2016, p. 317). Do ponto de vista da família em relação aos serviços de saúde mental pós Reforma Psiquiátrica brasileira, Santos et al (2016) apresenta que as famílias dos usuários com transtorno mental reconhecem a existência e as mudanças na forma dos processos de cuidar, processos que visam integrá-lo a sociedade observando uma mudança na relação entre as equipes e os usuários dos serviços de saúde mental. As formas de tratamentos após a Reforma Psiquiátrica através de ações práticas com saberes e atividades da agenda terapêutica são capazes de promover a reintegração do paciente na sociedade, pois vão além dos procedimentos de higiene, alimentação e manutenção da ordem como ocorria no modelo manicomial.…”
Section: Percurso Metodológicounclassified
“…Embora se observe novas experiências, novos atores sociais, novas situações e relações diversas a serem enfrentadas, segundo Vasconcelos et al (2016), estas também constituem um movimento de avanços, conflitos e contradições da Reforma Psiquiátrica, o movimento participativo na implantação dos serviços do CAPS pode ter favorecido a integração das equipes, mas a iniciativa resguardou uma limitação constatada em grandes experiências de reforma psiquiátrica, como a redução da inovação apenas à reestruturação do serviço, uma vez que fica evidente a preponderância de características do modelo biomédico na formatação do "cardápio de ofertas" do CAPS, como: o tecnicismo e a subestimação de aspectos socioculturais (VASCONCELOS et al, 2016, p. 317). Do ponto de vista da família em relação aos serviços de saúde mental pós Reforma Psiquiátrica brasileira, Santos et al (2016) apresenta que as famílias dos usuários com transtorno mental reconhecem a existência e as mudanças na forma dos processos de cuidar, processos que visam integrá-lo a sociedade observando uma mudança na relação entre as equipes e os usuários dos serviços de saúde mental. As formas de tratamentos após a Reforma Psiquiátrica através de ações práticas com saberes e atividades da agenda terapêutica são capazes de promover a reintegração do paciente na sociedade, pois vão além dos procedimentos de higiene, alimentação e manutenção da ordem como ocorria no modelo manicomial.…”
Section: Percurso Metodológicounclassified
“…A recurrent work in the literature focused on the relations between the solidarity economy and mental health is that of Filizola et al (2011). It provides evidence, including on the family perspective on psychiatric reform carried out in the Brazilian context (Santos et al, 2016).…”
Section: Work Subjectivity and Family Dynamicsmentioning
confidence: 99%
“…A apropriação da loucura pelo saber psiquiátrico, que a tornou administrável, medicalizou e lhe deu status de doença, fez com que ao louco restasse apenas a exclusão do seio sociofamiliar (1)(2)(3)(4) . O isolamento nos manicômios foi justificado de forma ambígua, visto que, ora a psiquiatria responsabilizava a família pelo adoecimento, ora a colocava em condição de vítima (2)(3)(4)(5) . A relação da família com o 'louco' limitou-se ao papel de encaminhamento ao hospício para receber cuidados médicos, além de visitação e fornecimento de informações relativas ao seu histórico (2) .…”
Section: Introductionunclassified
“…As propostas de desinstitucionalização, impulsionadas no Brasil na década de 1970 pelo movimento da Reforma Psiquiátrica, compõem o projeto de substituição das práticas psiquiátricas pelo cuidado realizado na comunidade, com o envolvimento das famílias (1,4,6) . Assim, o modelo de atenção psicossocial passou a orientar o compartilhamento do protagonismo do cuidado por usuários e familiares, de modo a pautar a reinserção social em termos de complexidade e existência (5,7) .…”
Section: Introductionunclassified