Metais traço em peixes e filtradores em quatro estuários da costa brasileira

Abstract

The Brazilian coast is little studied on bioaccumulation of trace metal aimed to assess the status of contamination in fish and filter feeding organisms. The objective of this work is to obtain a diagnosis of four estuaries of social and economic importance, to be subsequently submitted to further analysis, to search for the cause and effect relationship between biodiversity and natural variations of human actions developed on the coast of Pernambuco, Espírito RESUMONa costa brasileira são escassos os estudos sobre bioacumulação de metais traço que visam acessar o status de contaminação em peixes e organismos filtradores. O objetivo deste trabalho é obter um diagnóstico de quatro estuários de importância social e econômica, passiveis de serem a posteriori submetidos a analise mais aprofundada, para a busca da relação de causa e efeito entre variações naturais da biodiversidade e as ações antrópicas desenvolvidas na costa de Pernambuco, Espírito Santo, Paraná e Rio Grande do Sul.Alguns metais exibiram concentrações que excederam os máximos permitidos pela legislação, revelando a necessidade urgente de um estudo sistemático sobre bioacumulação de metais traço e a forma química que se apresentam. Esse trabalho lança as bases para um programa de monitoramento, pois se trata de um estudo piloto disponibilizando informações de base, que promoveu treinamento de equipes e padronização de procedimentos analíticos e, fornecendo um modelo para programas futuros.Palavras -chave: bioindicadores, metais traço, estuários brasileiros. INTRODUÇÃOA questão relacionada à contaminação e poluição dos ambientes aquáticos tem sido uma crescente preocupação, não somente graças às frequentes ocorrências de inúmeros compostos inorgânicos e orgânicos contendo metais traço, nos compartimentos biótico e abiótico, mas principalmente pelos seus efeitos deletérios à biota dos ecossistemas aquáticos quando em concentrações anormais. Deste modo, é importante avaliar a distribuição destes contaminantes e também a sua biodisponibilidade.A avaliação das concentrações de metais pesados constitui-se em uma preocupação atual muito enfatizada, principalmente porque sua persistência no ambiente perturba processos biológicos, em função de sua acumulação e alta toxicidade para determinados processos

Metal trace elements in mussels in Urubuqueçaba Island, Santos Bay, Brazil

“…Aquatic organisms tend to accumulate metal trace elements in their tissue, which leads to great risks of contamination within the trophic chain, even when the levels of these compounds in the water are below the maximum concentration recommended by the legislation (Niencheski et al, 2014). Interferences of seasonality on the bioaccumulation of trace metals in P. perna mussels may have different profiles depending on the study region and survey period.…”

Al, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb E Zn EM MEXILHí­-ES COLETADOS NA BAÍA DE SANTOS, SÃO PAULO, BRASIL: LIMITES PRECONIZADOS PELA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

“…Aquatic organisms may accumulate metallic trace elements in their tissues, even when the water has concentrations of these compounds below the maximum concentration tolerated by legislation, which leads to contamination risks within the food chain (NIENCHESKI et al, 2014). Benthic marine species have been widely used as biological indicators for monitoring trace elements, mainly because of their ability to accumulate such substances at concentrations many times higher than those found in the environment (RESGALLA JUNIOR et al, 2008;WALLNER-KERSANACH and BIANCHINI, 2008).…”

Mercúrio E Selênio Em Organismos Marinhos Da Costa Centro-Norte Do Estado Do Rio De Janeiro, Empregando Os Isótopos Estáveis De 13c E 15n Como Biomarcadores

“…As neutralizações destes íons resultam em correntes elétricas, que são amplificadas e podem produzir um sinal no detector capaz de gerar um espectro de massa (Lanças, 2009;Koppenaal et al 2005). As conversões de peso úmido para peso seco nos peixes foi feita considerando a umidade entre 79 % no músculo (Filho et al, 2013;Arai et al, 2016) e de 75 % no fígado (Niencheski et al, 2014;Arai et al, 2016).…”