O inventário florestal constitui uma prática fundamental para quantificar e qualificar o potencial de uma floresta. Intensidade de amostragem, tamanho e forma das parcelas são pontos relevantes no planejamento dessa atividade, pois afetam diretamente os custos e tempo de coleta de dados, além de influenciar na sua precisão. Este estudo teve como objetivo avaliar, em termos de precisão, custos e tempo, a utilização de diferentes tamanhos, formas e arranjos de parcelas amostrais na realização do inventário florestal pré-corte de Eucalyptus spp. A pesquisa foi realizada em uma fazenda no norte de Minas Gerais, Brasil, onde foram realizados o censo florestal e a cubagem rigorosa. Foram considerados 16 cenários: dois processos de amostragem (amostragem sistemática e amostragem casual simples), quatro tamanhos de parcela (200, 300, 400 e 500m²) e duas formas (circular e retangular). A intensidade amostral foi fixada em 5 parcelas para todos os cenários. Realizou-se 10.000 simulações pelo método de Monte Carlo, verificando a probabilidade de os valores estarem próximos à média. A análise combinada entre erro, custos e tempo de medição apontou que, para um plantio de eucalipto aos 8 anos de idade, a amostragem casual, com parcelas circulares de 300m² representa o cenário amostral ótimo.