Non-occupational post-exposure prophylaxis for HIV at St Michael's Hospital, Toronto: a retrospective review of patient eligibility and clinical outcomes

Abstract

Stringent eligibility criteria, drug costs and antiretroviral toxicities are challenges in delivering HIV non-occupational post-exposure prophylaxis (nPEP). We reviewed patients' nPEP eligibility and clinical outcomes at St Michael's Hospital, Toronto, Canada to identify opportunities for improvement. Of 241 patients, 59%, 36% and 6% presented for high- (receptive anal/vaginal, blood), medium- (insertive anal/vaginal) and low-risk (oral) sexual exposures, respectively, and nearly all (93%) presented within 72 hours. Of 205 patients given nPEP, 20 were known to have discontinued nPEP prematurely: three due to costs but none due to toxicities. Two HIV seroconversions occurred in patients with suspected ongoing potential exposures. Five asymptomatic syphilis diagnoses were made among 71 tested. Only 39% and 19% of nPEP patients returned to our institution for follow-up at 3-4 and six months, respectively. Our findings underscore the feasibility and importance of nPEP programmes to HIV and sexually transmitted infection control, while identifying opportunities for improvement.

Awareness and use of nonoccupational post‐exposure prophylaxis among men who have sex with men in Vancouver, Canada

“…The majority of the studies used convenience sampling, with the exception of two studies which used a mixture of convenience sampling and representative sampling and a modified version of respondent‐driven sampling . Two Canadian studies on nPEP both focused on clinical factors related to patients who accessed nPEP treatment, rather than nPEP awareness in the overall population . Although the true efficacy of PEP in preventing HIV transmission is unknown, it is not thought to be 100% effective and timely access and strict adherence to the treatment regimen are believed to be crucial to maximize this efficacy .…”

Homens heterossexualmente ativos e gerenciamento do risco de infecção pelo HIV no contexto da profilaxia pós-exposição sexual (PEPsexual): experiências em cinco cidades brasileiras

“…Os principais efeitos adversos relacionados ao uso de ARVs se referem a desequilíbrios gastrointestinais (diarreia, ânsia e vômito), cansaço, cefaleia, além de consequências psicológicasrelacionadas ao sentimento de autopunição, por exemplo. No entanto, apesar de frequentes, os efeitos adversos ainda são pouco associados à interrupção do tratamento (CHAN et al, 2013;LUNDING et al, 2010;LUQUE et al, 2007;RABAUD et al, 2005;TISSOT et al, 2010). O conhecimento e a busca pela PEPsexual ainda são restritos a grupos de características específicas e ainda pouco conhecido pelas pessoas em situação de alta vulnerabilidade (FERNÁNDEZ-BALBUENA et al, 2013;LUNDING et al, 2010;WALTERS et al, 2017).…”

“…A desigualdade no conhecimento e no acesso às estratégias de prevenção tende a aumentar ao passo que outros marcadores sociais, como raça e classe, são incluídos na análise. Homens heterossexuais negros e pobres, por exemplo, são ainda mais invisibilizados nas estratégias e programas de prevenção à infecção pelo HIV em comparação aos HSH ou homens brancos em geral (ADIMORA et al, 2006;BOWLEG et al, 2014;BOWLEG;RAJ, 2012;CROSBY et al, 2013;BOWLEG, 2012); (CHAN et al, 2013;LUQUE et al, 2007;MAYER et al, 2012;RABAUD et al, 2005;TISSOT et al, 2010). (HEUKER et al, 2012;KÖRNER;HENDRY;KIPPAX, 2006;MARTIN et al, 2004;POYNTEN et al, 2009;PRATI et al, 2016).…”

“…Segundo literatura epidemiológica, os principais relatos de efeitos adversos associados ao uso de ARVs se referem a distúrbios gastrointestinais inespecíficos, fadiga e cefaleia, com destaque para diarreia e vômitos na maioria dos casos (CHAN et al, 2013;ESCUDERO-SÁNCHEZ et al, 2017;KOWALSKA et al, 2018;LUNDING et al, 2010;LUQUE et al, 2007;MCCARTY et al, 2011;RABAUD et al, 2005;TISSOT et al, 2010;WEINBERG et al, 2005). Todos os sinais e sintomas relatados pelos participantes da pesquisa já foram relacionados ao uso de ARVs pela literatura, epidemiológica ou de metodologia qualitativa, e já foram associados à baixa adesão ou interrupção da profilaxia (BRYANT; BAXTER; HIRD, 2009;CAI;XIAO;ZHANG, 2014;LUQUE et al, 2007;MEDEIROS et al, 2007;OZ et al, 2017;TETTEH et al, 2015;TISSOT et al, 2010).…”

“…Outros distúrbios como a leucopenia, trombocitopenia, insuficiência renal aguda, hepatite, pancreatite (TISSOT et al, 2010), anormalidades eletrolíticas, transaminases hepáticas e bilirrubina (CHAN et al, 2013), bem como anemia e o aumento significativo do nível de triglicerídeos plasmáticos também já foram observados na literatura como EAAP (RABAUD et al, 2005), no entanto não houve relatos de anormalidades deste tipo no escopo das entrevistas com os homens investigados. Além disso, estes distúrbios tendem a melhorar com a interrupção do medicamento (TISSOT et al, 2010), normalmente não afetam a tomada de decisões clínicas (CHAN et al, 2013) De forma geral, a literatura sugere que terapias com menor número de comprimidos e com menor frequência de doses são mais bem toleradas para usuários/as de ARVs. Além disso, estudos realizados com pessoas soropositivas revelaram que o número e tamanho dos comprimidos por dia, periodicidade das doses, efeitos adversos, modificações nos hábitos alimentares, número de frascos e se há a necessidade de tomar os remédios durante a noite são elementos dificultadores para boa adesão.…”