O birdwatching na Caatinga: o potencial ecoturístico do Parque Nacional de Ubajara (CE)

Abstract

Aliando turismo, ciência e educação, a prática de observar animais em seu habitat natural é o hobby de milhões de pessoas espalhadas por todo o mundo. A observação de aves (birdwatching), por exemplo, já é consolidada em diversos países do hemisfério norte, e vem apresentando contínua adesão de ecoturistas brasileiros. Apesar do Brasil apresentar uma rica avifauna distribuída entre os seus biomas, a prática do birdwatching ainda é subestimada em diversas regiões, como acontece no Nordeste. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar o potencial da atividade de observação de aves em um parque nacional inserido dentro do bioma Caatinga, no estado do Ceará, com enfoque na avaliação da infraestrutura local e na riqueza de espécies. Para tanto, foram adotados procedimentos metodológicos que envolveram a coleta de dados in situ, através do levantamento da avifauna e da exploração da área. Os resultados apontaram que o Parque Nacional de Ubajara possui uma avifauna diversa e abundante, abrangendo tanto espécies típicas de florestas úmidas, como aquelas comuns nas matas secas da Caatinga. Aliado a isso, apresentou uma infraestrutura local bastante propícia para a realização de atividades ecoturísticas, contando com um mobiliário valoroso para a atividade de observação de aves, o que o destaca entre as unidades de conservação do bioma Caatinga para o birdwatching.

The climate and climatological water balance of Brazilian semi-arid mountainous areas and inland depression

“…Therefore, these high-altitude areas can be more or less humid depending on their position/ orientation in relation to the winds and moister air masses from the Atlantic Ocean. They have been studied and require special attention as (due to their particularities) they are considered areas of prominence, especially for the practiced agricultural activities, such as subsistence polyculture (GOIS et al, 2019), and their tourism potential, particularly ecotourism (BARBOSA et al, 2016;NASCIMENTO et al, 2022).…”

Lixo No Mar: Percepção Socioambiental Dos Usuários Da Praia De Itatinga, Alcântara-Ma, Brasil

“…O problema está nas formas de descartes, pois o meio ambiente não apresenta mecanismos naturais que realize a decomposição desse material não biodegradável, podendo levar cerca de 200 anos para se decompor quando estão soterradas no lixo (Magrini, 2012). No Brasil, embora existam projetos de leis em tramitação no congresso nacional e ações desenvolvidas nos âmbitos municipais e estaduais, ainda não foi expressamente proibido o fornecimento de sacolas plásticas (Cabral et al, 2021;Nascimento;Ferreira-Filho;Souza, 2024).…”