A participação olímpica do Brasil na modalidade dos 50 metros livre desde a primeira olimpíada em que esta modalidade foi introduzida em 1988 até a última olimpíada de Tóquio 2020, pode trazer evidências que ajudem a nortear o entendimento da participação esportiva dos atletas brasileiros nesta modalidade. Vários são os aspectos que podem interferir no desempenho dos atletas, tais como: Aspectos físicos, técnicos, táticos e emocionais. Sendo, portanto, importante investigar a consistência da performance brasileira nesta modalidade. Este trabalho teve como objetivo discutir criticamente o desempenho esportivo dos atletas brasileiros em provas de 50 metros livres. Este estudo adota a abordagem quantitativa com análise descritiva é aplicada a fim de observar um fenômeno e as condições, fatos e variáveis que contribuíram para os acontecimentos que estavam relacionados com o fato proposto. Os dados foram obtidos através do site: “https://olympics.com/olympic-games”, com informações disponibilizadas pelo próprio Comitê Olímpico Internacional (COI). Entre os quinze melhores tempos, das quatro vezes que os brasileiros subiram ao pódio, três tempos estão entre os melhores sendo que um está no Top-3 de melhores tempos da história desta modalidade em específico, o que mostra uma consistência nos dados de desempenho dos atletas brasileiros. Em um cenário de acentuada desigualdade, o esporte se apresenta como um mecanismo de inclusão social, e que apesar das adversidades, os atletas brasileiros tem demonstrado consistência em resultados olímpicos ao longo da trajetória desta modalidade.