“…A farmacoterapia da doença de Parkinson visa o controle dos sintomas, não impedindo totalmente a progressão da doença. O tratamento tem como finalidade restabelecer os níveis de dopamina, visto que a morte dos neurônios nigroestriatais desequilibra a liberação deste neurotransmissor no corpo estriado (Cunha & Siqueira, 2020) Estudos experimentais sugerem que os efeitos adversos do uso da Levodopa, fármaco de escolha no tratamento do Parkinson, surgem por deficiência de canabinoides endógenos, sendo que o fornecimento de canabinoides exógenos pode melhorar os sintomas de discinesia (Louise, 2018). Egea (2020) expõe que além da levodopa, algumas drogas prescritas, nos dias atuais, para o tratamento da doença de Parkinson contem inibidores da L-Aminoácido aromático descarboxilase (AADC), utilizadas associadas a levodopa; inibidores da monoamina oxidase (MAO); inibidores da catecolOmetiltransferase (COMT); agonistas da dopamina e antiglutamatérgicos; afirma, ainda, que o sistema endocanabinóide dispõe, em sua composição, os receptores CB1 e CB2, seus ligantes endógenos, Naracdonoiletanolamina/ anandamida (AE) e 2-araquidonoil-glicerol (2-AG), e as enzimas responsáveis pela síntese e metabolismo.…”