Introdução: Considerando a elevada prevalência de transtornos psiquiátricos entre os acadêmicos de medicina é imprescindível o desenvolvimento por parte das instituições de ensino medidas que visem combater e prevenir o desenvolvimento desses agravos. Objetivos: Analisar a saúde mental e o consequente uso de psicofármacos entre estudantes de medicina. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo, realizado por meio de um questionário online, Google Forms, durante os meses de março e abril de 2023, com estudantes de medicina do Extremo Sul da Bahia. Os estudantes foram questionados quanto aos hábitos de vida e saúde, bem como o uso de psicofármacos. Resultados: Na experiência, houve prevalência de respostas de acadêmicos de instituições privadas, do sexo feminino, entre 21 e 25 anos, do 1° ao 2° ano. A maioria relatou ter aumentado a ansiedade após o início do curso e, por isso, recebem apoio psicológico. A maior parte dos acadêmicos praticam alguma atividade religiosa, de lazer, priorizam o descanso e não realizam automedicação. Quando usam algum psicofármaco, o destaque é concedido aos antidepressivos e psicoestimulantes. Conclusão: É imprescindível a mobilização da comunidade acadêmica na tentativa de suporte individual e coletivo, frente ao adoecimento mental da população estudada. As medidas devem ressaltar os fatores de risco e protetivos à saúde mental de acadêmicos, corpo docente e equipe de apoio estudantil, para a consequente redução dos transtornos mentais e do uso de psicofármacos.