Objeto Digital De Aprendizagem Como Proposta Pedagógica Para O Ensino De Química

Abstract

Esta pesquisa teve por objetivo compreender como atividades com o uso de Objetos Digitais de Aprendizagem (ODA) pode contribuir para a prática pedagógica de professores de Química em um curso de formação continuada. No delineamento desta pesquisa, de natureza qualitativa, buscou-se proporcionar aos professores dessa disciplina, atividades formativas com o uso de ODA. Tratou-se de um momento específico de um curso de formação continuada, no qual se utilizou um simulador digital para o estudo de conceitos de Química. Os resultados apontaram que, além de possibilitar aos professores uma reflexão sobre as suas práticas, o curso também propôs sugestões para que houvesse maior aproximação em relação aos conceitos a serem ensinados na disciplina. Além disso, os dados indicaram que o uso de ODA pode romper com as limitações físicas e estruturais do ensino tradicional. Ademais, as práticas pedagógicas apresentam desafios que merecem atenção quando se pretende desenvolver atividades com ODA para o ensino de Química.

Ensino remoto em uma escola do campo do estado de Mato Grosso

“…Para tal adaptação aos novos recursos, a escola se depara com a tecnologia inserida na vida escolar tendo que ser rapidamente incorporada. Essas adaptações torna-se um desafio para muitos professores e alunos, pois muitos deles não possuem domínio das tecnológicas ou até mesmo aparelhos que possam trazer a interação nesse processo de ensino (Pascoin & Carvalho, 2020;Moreira, Henriques & Barros, 2020;Appenzeller et al 2020) Um dos desafios enfrentados no ensino básico são as aulas remotas no contexto da pandemia da COVID-19, e com isso, o uso dos recursos digitais como via de acesso as essas aulas. As tecnologias digitais oferecem novos desafios dando origem a novas formas de aprendizagem, mas que os educadores precisam compreender e utilizar das melhores formas em projetos educacionais, pois o uso inadequado pode comprometer o ensino (Kenski, 2003;Oliveira, et al 2021;Valente, et al 2020;Rossi, et al 2021;Monteiro, et al 2021) Segundo Levy (1999) "a questão central não está na mudança do ensino tradicional para os mediatizados por tecnologia, mas na transição de uma educação e uma formação estritamente institucionalizada para uma situação de troca de saberes".…”

“…Tais recursos passaram a ser a alternativa viável para a prática pedagógica em tempos de pandemia, tornando cada vez mais evidente e urgente uma ciberformação para a o exercício da prática docente (Valente e t al. 2020;Pascoin, & Carvalho, 2020;Monteiro & Nantes, (2021;Anecleto, Silva & Lago, 2021).…”

“…Google Meet, Microsoft Teams em encontros virtuais e outros meios de comunicação e suporte para alunos, reuniões pedagógicas e formação continuada, entre outros afazeres profissionais, estiveram intrinsecamente presente na vida do profissional dos professores durante este período. Torna-se indispensável falar do uso da tecnologia digital nos diversos aspectos no processo de ensino e aprendizagem (Levy, 1999;Moreira, 1999;Paczkowski & Passos, 2019;Pascoin & Carvalho, 2020;Moreira, Henriques & Barros, 2020;Rossi, et al 2021) Diante da nova realidade enfrentada pelos professores neste período, indagações de como foram as aulas remotas, a participação dos alunos durante essas aulas e a percepção durante esse processo, levanta algumas questões. Como os professores avaliam este período de aprendizagem de forma não presencial?…”

Desafios enfrentados por pedagogas na utilização de uma nova plataforma: aulas remotas em tempos de pandemia da COVID-19

“…Umas das grandes dificuldades enfrentadas nesse período em que o mundo enfrentava a pandemia da COVID-19 foi a falta de interação entre professor e aluno e nesse momento o aluno teve que assumir o papel de sujeito no processo de ensino aprendizagem (Vygotsky, 2007;Pascoin &Carvalho, 2020).…”

Ensino remoto na pandemia da Covid-19 e os desafios e oportunidades na visão de professores de escolas do interior de Mato Grosso

“…No entanto, no momento de pandemia da COVID-19 vivenciado, ele passou de vilão para mocinho. De modo que os recursos eletrônicos, passaram a serem vistos como parceiros por viabilizarem o acesso às informações (Oliveira et al, 2018;Neves et al, 2019;Médici et al, 2020;Pascoin & Carvalho, 2020;Lima, et al 2020;Moreira et al, 2020;Carneiro, et al 2020;Monteiro & Nantes, 2021;Rossi, et al 2021).…”