“…Prosseguiu e chegou à rua da feira, avistou a padaria São Bento, subiu mais um pouco, passou por ela, desceu a rua da Tenge, onde antigamente era um matagal. (FERRÉZ, 2016, p. 48) A inserção da geografia do bairro marca a ideia de territoriedade, o narrador constitui com o leitor do distrito um pacto de verossimilhança, usando a ideia de Luciana Araújo Marques (2010), ressalta, além disso, o que já vinha presente no próprio título. Então, o Capão inscreve-se no romance pela geografia e também enquanto afirmação de um espaço periférico, pela oposição ao centro, não propriamente geográfico, mas necessariamente econômico:…”