Parâmetros químicos, bioquímicos e mecânicos de fêmures de frangos de corte submetidos a diferentes balanços eletrolíticos

Abstract

Objetivou-se avaliar as características ósseas de frangos de corte tratados com diferentes níveis de balanço eletrolítico (BE) na ração. Foram criados 936 pintos de corte Cobb de 1 dia de idade distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos (BE: -50, 0, 50, 100, 150 e 200 mEq/kg), seis repetições e 26 aves por unidade experimental. A ração basal para as duas fases - inicial, 1 a 21 dias, e de crescimento, 22 a 42 dias de idade - foi constituída de milho e farelo de soja, com balanço eletrolítico de 200 mEq/kg. Para obtenção dos outros niveis de BE, a ração basal foi suplementada com cloreto de amônio. Foram avaliados os teores de minerais e proteínas ósseas e os parâmetros geométricos dos fêmures aos 7, 14, 21 e 42 dias de idade. Aos 7 dias de idade, as aves alimentadas com a ração com BE de 200 mEq/kg apresentaram o maior teor de magnésio no osso. Os teores de cálcio e fósforo obtidos com BE de 150 mEq/kg não diferiram dos obtidos com BE de 200 mEq/kg. A maior relação cálcio:fósforo foi observada nos ossos das aves alimentadas com as rações com BE de 0 e 50 mEq/kg e o menor teor de cinzas, naquelas cujo BE da ração foi de 200 mEq/kg. O balanço eletrolítico de 200 mEq/kg de ração promoveu o menor teor de cálcio aos 42 dias de idade, mas, na avaliação da relação cálcio:fósforo, não diferiu do balanço de150 mEq/kg. Os teores de proteínas colagenosas não diferiram aos 21 dias entre os BE de 150 e 200 mEq/kg de ração. Na avaliação dos parâmetros biomecânicos aos 7 dias, o maior valor de força máxima na flexão foi obtido com o BE de 200 mEq/kg de ração, demonstrando que na idade de 7 dias, os animais foram mais sensíveis às variações de BE da ração. Aos 14, 21 e 42 dias, podem ser usadas variações mais amplas, de 150 a 200 mEq/kg, nos níveis do balanço eletrolítico, pois não prejudicam as propriedades ósseas de frangos de corte.

Características ósseas de frangos de corte alimentados com rações suplementadas com Solanum glaucophyllum

“…Organic composition of bone was affected by the addition of the metabolite and NCPs exhibited an increasing linear response to the augmentation in active vitamin D 3 in the bones at 21 days of age. NCP content at 35 days was lower than at 21 days, which similar to the results obtained by Barbosa et al (2010) and Müller et al (2012) who reported a reduction in bone metabolic activity with an increase in age. NCPs work as nucleation points for the formation of hydroxyapatite crystals; osteocalcin, which acts as a chemoattractant for osteoclasts, is involved in the process of bone resorption (ROACH, 1994).…”

“…The mineral composition of bones may vary as it reflects the body's state of chemical equilibrium. Therefore, in cases of severe dysfunction, minerals (Na and K) are mobilized, leading to a change in their concentrations (MÜLLER et al, 2012). The maximum level of 1,25(OH) 2 D 3 added (2.5 µg/kg) did not affect the percentages of ash or minerals in the initial stage.…”

“…The addition of 1.66 µg and 1.82 µg of 1,25(OH) 2 D 3 per kg of feed resulted in the deposition of 0.43% Na and 0.27% K. According to Müller et al (2012), under appropriate circumstances a certain amount of Na and K can be mobilized from the skeleton without general dissolution of the crystal's matrix.…”

“…According to Araújo et al (2012), bone disorders are caused by changes in normal growth and homeostasis.…”

Inclusão Do Índice De Temperatura E Umidade (Itu) Na Avaliação Genética De Ovinos Leiteiros

“…Na tabela 4 são apresentados os resultados dos índices de Seedor das tíbias e fêmures aos 60 e 90 dias de vida, onde não houve efeito significativo, dos níveis de cúrcuma, com ração em base o sorgo sobre este parâmetro em nenhum dos períodos avaliados, mesmo estas aves estando em pleno pico de postura. No que diz respeito à resistência óssea, os minerais cálcio e o fósforo, presentes na matriz inorgânica, dão rigidez ao osso e está intimamente relacionada à sua dureza e densidade mineral (MÜLLER et al, 2012;OLIVEIRA et al, 2014). Pereira et al (2012), apontam que devido a sua função de reserva mineral, os ossos são um tecido que possui a capacidade de movimentar, entrada e saída, de seus componentes minerais, essa disponibilidade pode ser mensurada pela densidade, utilizando o índice de Seedor como indicativo da densidade óssea, pois sabe-se que quanto maior o índice de Seedor, maior a densidade óssea e vice-versa.…”