Objective: To correlate forced expiratory volume in 1 second (VEF 1 ) and peak expiratory flow (PEF) with clinical parameters in children with moderate and severe asthma.Methods: This was a non-concurrent cohort study, carried out at a pediatric pneumology clinic, in Belo Horizonte, MG, Brazil, between March and October 2002. The study enrolled children aged 5 to 16 years, with persistent asthma, being treated with a minimum of 500 µg/ day beclomethasone, and with symptoms under control for at least 3 months. Seventy-five patients (96.1%) were selected by simple randomization and monitored for 3 months, via a clinical severity scale and pulmonary function tests (PEF and VEF 1 ). Results were analyzed using Pearson s coefficient.Results: Correlations between absolute and percentage PEF figures and clinical severity score, were negative and very close to zero, signifying a weak correlation with no statistical significance. The same relationship was observed between VEF 1 and clinical severity score. The correlation between VEF 1 and PEF had a positive value with statistical significance (p = 0.000).
Conclusions:Since the best parameter for evaluating airway obstruction is VEF 1 , the finding that there is a positive correlation between this measure and absolute PEF reinforces the importance of its use and allows for the recommendation that PEF be measured as part of the management of asthmatic children, particularly in severe cases.J Pediatr (Rio J). 2006;82(6):465-9: Asthma, monitoring, peak expiratory flow.
ResumoObjetivo: Correlacionar as medidas de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1 ), pico do fluxo expiratório (PFE) e parâme-tros clínicos em crianças com asma moderada a grave.Métodos: Trata-se de um estudo de coorte não concorrente, realizado em ambulatório de pneumologia pediátrica, em Belo Horizonte, MG, de março a outubro de 2002. Participaram do estudo crianças entre 5 e 16 anos, com asma persistente, em uso de beclometasona na dosagem mínima de 500 µg/dia, com sintomas controlados há pelo menos 3 meses. Foram selecionados 75 pacientes (96,1%) de forma aleatória simples, os quais foram acompanhados durante 3 meses, sendo avaliados o escore clínico e as provas de função pulmonar (PFE e VEF 1 ). Os resultados foram analisados através da regressão linear de Pearson.Resultados: Entre os valores absolutos e percentuais do PFE e o escore clínico, a correlação foi negativa e muito próxima a zero, o que significa uma correlação fraca, sem significância estatística. O mesmo se observa entre VEF 1 e escore clínico. A correlação entre VEF 1 e PFE apresentou valor positivo e com significância estatística (p = 0,000).
Conclusões:Como o melhor parâmetro para avaliar obstrução de vias aéreas é o VEF 1 , o encontro de correlação positiva entre este e os valores absolutos do PFE reforça a importância do seu uso e permite recomendar a mensuração do PFE no manejo das crianças asmáticas, sobretudo nos casos graves.J Pediatr (Rio J). 2006;82(6):465-9: Asma, monitoramento, pico do fluxo expiratório.
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