Percepção Ambiental De Alunos Do Ensino Básico De São Gonçalo (Rj) Em Relação Às Bacias Hidrográficas

Abstract

Os problemas de inundações no município de São Gonçalo (RJ) são cada vez mais comuns. Esta realidade é favorecida pelas condições geográficas do município somadas à intensa ocupação urbana. O agravamento das inundações também pode estar relacionado ao nível de percepção e compreensão da população em relação ao funcionamento de rios e bacias hidrográficas. O desconhecimento da dinâmica ambiental atinge também as escolas, onde o conceito de bacia hidrográfica não está sendo devidamente repassado e discutido dentro de ações de Educação Ambiental. Diante deste quadro, o presente trabalho se propôs a investigar a percepção ambiental em relação aos rios e bacias hidrográficas urbanizadas, de alunos do Ensino Básico de escolas públicas situadas em duas bacias hidrográficas que apresentam intensa degradação e descaracterização de seus rios. Para tanto, 80 estudantes foram entrevistados, percebendo-se que os mesmos não possuem conhecimento sistematizado acerca das bacias hidrográficas, o que contribui para o pouco compromisso com a preservação ambiental. A execução dessa proposta de pesquisa permitiu uma reflexão sobre as formas de abordagem do conteúdo escolar sobre rios e bacias hidrográficas.

América Latina ante los (nuevos) retos de la justicia social y ambiental.

“…No relevo, os terrenos de baixa amplitude, formados por planícies fluviomarinhas e colinas suaves, predominam na maior parte do município, seguido das elevações com encostas íngremes a moderadas de baixa a elevada amplitude, correspondentes a 40% do território. A partir desses morros, onde se localizam as nascentes dos rios, são formadas as enxurradas, escoamento superficial de alta velocidade e energia, deflagrados por chuvas intensas e concentradas, que encontram os canais fluviais em baixa declividade, com modificações, como canalizações e retilineamentos, impedindo o escoamento natural das águas, provocando elevação súbita das vazões e transbordamento da calha fluvial (Silva & Salgado, 2013).…”