“…De participante para participante e de frequência para frequência, não foi observado um aumento da média com o aumento da frequência e também não foi observado uma orelha pior que a outra, como representado no quadro a seguir: Quanto as respostas encontradas no questionário, das perguntas chaves para correlacionar com o zumbido, é observado que apenas 1 jovem não faz uso dos fones auriculares, e também apenas 1 faz uso frequente da música amplificada ambiental, como discotecas, por exemplo, o tempo de uso dos fones auriculares variaram de menos de 1 ano á 3 anos, tendo uma correlação positiva com as idades dos pacientes. No que se refere a número de horas de escuta, o resultado também variou em menos de 1 hora á 3 horas, revelando que o participante mais novo é o que faz uso por mais horas, quanto a intensidade, esta variou de 25% á 75%, revelando que o jovem que faz uso por menos de 1 hora, ouve em volume alto, e o participante que faz uso de 1 á 3 horas ouve em um volume médio, como descrito no quadro seguinte: BAHIA; BORJA, 2009;NASCIMENTO et al 2008;GONÇALVES et al 2009;JORGE JR et al, 1996;MOMENSONH-SANTOS;LOPES, 2008;GARSTECKI, 2010) Estudos demonstraram que é grande o número de adolescentes que fazem uso da música amplificada em várias situações, uma delas é durante as tarefas escolares, onde relataram conseguir uma melhor concentração (VOGEL et al, 2008) e em outros ambientes, como no trânsito, faculdade, rua, academias, sendo estes, ambientes ruidosos, fazendo com que os usuários aumentem a intensidade do seu equipamento para mascarar o ruído externo (GONÇALVES, 2009;BERGLUND;LINDVALL, 1995), QUINTANILLA-DIECK et al (2009) (HIKSON et al, 2007;BRINK et al, 2002;DAVIS et al, 1998;MUCHNIK et al, 2012;CHUNG et al, 2005;TORRE, 2008;VOGEL et al, 2009;MARIA et al, 2009) No grupo 2, onde o uso constante da música amplificada é ambiental, quando analisadas as principais respostas do questionário temos, quase 90% fazendo uso menos de uma hora por dia, 44,40% usam a intensidade acima de 50% da intensidade máxima do equipamento e mesmo assim, mais de 60% classifica o som que ouve como confortável ou suave, 22,22% raramente ou nunca conseguem conversar enquanto ouvem a música amplificada, essa porcentagem pode ter sido menor, uma vez que a música quando ouvida através de caixas de som, perde energia até chegar ao nosso sistema auditivo, enquanto que no fone, praticamente não perde energia alguma se tornando mais potente e impedindo que os sons de fala sejam entendidos. Dos sintomas mais encontrados, apenas a dificuldade para entender a fala no ruído foi apresentada, sendo referida por 66,66% da popula...…”