INTRODUÇÃO: A paralisia cerebral (PC) é definida como uma condição neurológica não progressiva originada em razão de uma lesão no encéfalo imaturo que compromete os movimentos e a postura. A espasticidade está presente em 75% dos casos. Essa patologia tem incidência na população de aproximadamente 2 em cada 1.000 nascidos vivos e pode chegar a até 7 por 1.000 em países em desenvolvimento. O objetivo do estudo foi realizar uma revisão bibliográfica por meio da seleção e análise criteriosa de artigos científicos que relatem os efeitos da aplicação da toxina botulínica tipo A associada à fisioterapia em crianças com paralisia cerebral espástica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados eletrônicas MEDLINE, LILACS e SciELO, no período de 1997 a 2009. Os descritores utilizados foram: "paralisia cerebral" e "espasticidade muscular", combinados com "toxina botulínica tipo A" e "fisioterapia". RESULTADOS: Somando-se todos os bancos de dados, um total de 50 artigos que continham os desfechos de interesse dessa revisão foram encontrados, no entanto, alguns artigos aparecem em mais de uma busca e em duplicidade de idioma. Então, 23 artigos foram utilizados neste estudo. DISCUSSÃO: Vários estudos demonstram que, para maior efetividade da toxina botulínica tipo A, esta deve ser associada a um programa fisioterapêutico que sempre deve considerar as etapas do desenvolvimento motor da criança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo com a revisão bibliográfica apresentada, a TBA associada à fisioterapia para o controle da espasticidade se mostra bastante eficaz. Contudo, novas pesquisas acerca deste assunto são necessárias.