Para diminuir os efeitos adversos da esplenectomia total, abordagens conservadoras devem ser tentadas, quando for possível. Esplenectomia subtotal e auto-implantes esplênicos são boas alternativas nessa situação. O objetivo do presente estudo foi comparar as funções fagocitárias do pólo superior remanescente de esplenectomia subtotal e de tecido esplênico implantado no omento maior. Esta investigação foi conduzida em 35 ratos Holtzman adultos de ambos os sexos. Todos os animais foram submetidos a esplenectomia subtotal preservando o pólo superior suprido pelos vasos esplenogástricos e a auto-implante do segmento esplênico removido, no omento maior. A função fagocitária foi verificada por dois métodos diferentes: cintilografia com enxofre coloidal marcado com 99mTc e contagem, ao microscópio, de macrófagos que continham carbono coloidal. Durante os três primeiros meses, a fagocitose foi maior no pólo superior remanescente. Após esse período, não houve diferença entre o pólo superior e o auto-implante. Concluindo, o remanescente de esplenectomia subtotal e o auto-implante esplênico mantêm a função de filtração do baço mediante remoção de partículas coloidais do sangue. Rev. bras. hematol. hemoter. 2003;25(1):25-31. Palavras-chave: Baço; função fagocitária; macrófago; esplenectomia subtotal; auto-implante esplênico.