Plantas E Ervas Medicinais: Um Estudo Em Comunidades Caiçaras De Ilha-Comprida/Sp

Abstract

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Consumo Da Gastronomia Caiçara No Litoral Sul De São Paulo:

“…Comparando as transformações alimentares entre décadas, Moschin et al (2018) afirma que em 1950, a predominância alimentar de 85% das refeições entre as comunidades caiçaras era de farinha de mandioca, banana, batata-doce e peixes.…”

“…A integração com a diversidade vegetal é constituída por reciprocidade, pois, entre a comunidade há o cultivo de diversas espécies de plantas que 16, n. 02 (2022) | ISSN: 1982-5838 são utilizadas de modo medicinal, o que demonstra que as extrações dos recursos naturais são realizadas de modo sustentável. A pesca e consumo dos pescados obedece a períodos de maior ocorrência dos peixes, de modo que a compreensão dos hábitos alimentares caiçaras permite que se estime a diversidade dos recursos das regiões em que habitam (MOSCHIN et al, 2018).…”

“…No caso para esta pesquisa serão tratados apenas os dados relacionados com os consumos de comida, constituindo-se no que Flick (2008) denomina de amostragem do material, visto que a qualidade dos serviços não está no escopo da pesquisa que deu origem a este artigo. A cidade de Cananéia-SP destacou-se pelo consumo do Robalo frito e Tainha Recheada com Farofa de Banana, insumos majoritariamente pertencentes ao hábito alimentar caiçara (MOSCHIN et al, 2018). No que se refere ao consumo de frutos do mar, é forte a sua incidência, estimando 16% dos relatos em ambos os estabelecimentos.…”

“…Neste relato podemos observar pratos caiçaras de apenas uma menção, como "Ovas de Robalo" e "Moela de Tainha", contudo percebe-se a indisponibilidade de estudos que caracterizem tal achado. Entretanto, a Moqueca de Manjuba, é apontada pelo O preparo de pirão de peixe obteve poucos relatos sobre seu consumo, todavia, a pesquisa sobre o consumo alimentar de comunidades tradicionais caiçaras realizada em 2018 na região, retrata que 85 % dos nativos consomem em predominância a farinha de mandioca, banana, batata doce e peixe nas refeições diárias, entretanto, alguns desses itens, como farinha de mandioca e banana, foram aos poucos sendo abandonados, não representando ambos, atualmente, nem 5% da dieta (MOSCHIN et al, 2018).…”

Expressões econômicas da feira-livre: perfil e perspectiva dos feirantes

“…Dentre as expressões de identidade de um determinado território estão os hábitos alimentares, que são construídos a partir de inúmeros fatores, dentre os quais se destaca a disponibilidade dos alimentos (Moschin;Ramires;Priolli, 2018). Neste sentido, abordamos a feira-livre, um dos tipos mais antigos de CCCs e uma das formas mais longevas de comercialização de alimentos, responsável por abastecer diferentes territórios nas distintas regiões do Brasil.…”