Políticas curriculares na BNCC e o ensino das ciências da natureza e suas tecnologias no ensino médio

Abstract

<jats:p>O presente texto tem como objetivo compreender sobre as políticas curriculares para o ensino médio, no que se refere às mudanças ocorridas na área do conhecimento Ciências da Natureza e suas tecnologias no ensino médio. Trata-se de uma pesquisa do tipo documental e bibliográfica no qual a análise se desenvolveu a partir de documentos oficiais e fontes bibliográficas que abordam o tema. O referencial teórico adotado compreende o objeto de análise a partir do contexto histórico de produção das reformas educacionais no país, sobretudo a partir da reforma do Ensino Médio e da aprovação da atual Base Nacional Comum Curricular (BNCC).</jats:p>

avaliação da aprendizagem e o processo de ensino na educação básica

“…A tese de doutorado intitulada "A avaliação da aprendizagem em processo (AAP): SEE- Trata-se de uma pesquisa exploratória que se concentra na análise do ENEM -Exame Nacional do Ensino Médio -como uma forma de avaliação externa, bem como nos indicadores internos institucionais, como matrículas, taxas de evasão, distorção idade-série e formação de professores. Embora este artigo não aborde aspectos da avaliação externa e institucional, a discussão de Santos (2015) contribui para o nosso objetivo, especialmente na pesquisa bibliográfica realizada pela autora, na qual ela aborda a avaliação da aprendizagem como instrumento pedagógico. Santos (2015) analisa o panorama histórico das gerações de avaliação e a evolução do conceito de avaliação ao longo das últimas décadas, com destaque para as avaliações de desempenho em larga escala, que ganharam espaço e importância no contexto educacional, e a avaliação formativa e somativa no processo de regulação da aprendizagem.…”

“…Embora este artigo não aborde aspectos da avaliação externa e institucional, a discussão de Santos (2015) contribui para o nosso objetivo, especialmente na pesquisa bibliográfica realizada pela autora, na qual ela aborda a avaliação da aprendizagem como instrumento pedagógico. Santos (2015) analisa o panorama histórico das gerações de avaliação e a evolução do conceito de avaliação ao longo das últimas décadas, com destaque para as avaliações de desempenho em larga escala, que ganharam espaço e importância no contexto educacional, e a avaliação formativa e somativa no processo de regulação da aprendizagem. A avaliação formativa é definida por Santos (2015) como o acompanhamento pedagógico da aprendizagem dos alunos por meio de diversas atividades avaliativas, enquanto a avaliação somativa tem como premissa revelar o resultado final do desempenho do aluno ou de um programa educacional.…”

“…Santos (2015) analisa o panorama histórico das gerações de avaliação e a evolução do conceito de avaliação ao longo das últimas décadas, com destaque para as avaliações de desempenho em larga escala, que ganharam espaço e importância no contexto educacional, e a avaliação formativa e somativa no processo de regulação da aprendizagem. A avaliação formativa é definida por Santos (2015) como o acompanhamento pedagógico da aprendizagem dos alunos por meio de diversas atividades avaliativas, enquanto a avaliação somativa tem como premissa revelar o resultado final do desempenho do aluno ou de um programa educacional. A autora ressalta que ambas são necessárias para avaliar a aprendizagem e o projeto educacional instituído.…”

“…Embora atualmente haja a concepção entre educadores do uso da avaliação como instrumento de gestão por resultados para definição de políticas interventivas, ainda não se avançou no uso da avaliação no cotidiano escolar como instrumento pedagógico que regule as aprendizagens (SANTOS, 2015, p. 59-60) Santos (2015) questiona em que medida a organização interna da escola favorece ou não a adoção da avaliação formativa reguladora, uma vez que a exigência de melhoria de resultados, conforme enfatizado nos testes externos, não se coaduna com essa abordagem de avaliação, cujo papel é o acompanhamento do processo e não a avaliação do desempenho final. Portanto, a autora ressalta a intrínseca relação entre avaliação e planejamento, valorizando o protagonismo docente na prática avaliativa, por meio da elaboração de instrumentos variados e na definição de critérios alinhados aos objetivos educacionais.…”

“…De acordo com Santos (2015), a mudança necessária para alcançar a dimensão da avaliação formativa na prática pedagógica só ocorrerá "[...] se o professor estiver aberto a fazer uma auto-avaliação mediante os resultados das atividades avaliativas por ele produzidas, cuja ideia de classificação e exclusão esteja superada pela concepção construtiva do conhecimento" (SANTOS, 2015, p. 68).…”