Prevalência de sobrepeso e obesidade em agentes comunitários de saúde na região sul do Rio Grande do Sul, 2017*

Abstract

Objective: To analyze overweight and obesity prevalence among community health agents in southern Rio Grande do Sul, Brazil, according to sociodemographic, behavioral and health variables. Methods: A cross-sectional study was conducted using data collected in 21 municipalities between March 2016 and May 2017. Weight and height data were self-reported by participants. Multinomial logistic regression was used. Results: Data from 564 community health agents were analyzed, 0.5% were classified as underweight, 29.8% as having normal weight, 39.2% were overweight and 30.5% were obese. Presence of obesity was negatively associated with working in rural area health centers (OR=0.58-95%CI 0.34;0.98) and doing physical activity (OR=0.57-95%CI 0.36;0.90); presence of obesity was positively associated with anxiety (OR=1.97-95%CI 1.12;3.45), hypertension (OR=2.91-95%CI 1.63;5.18), and diabetes (OR=6.25-95%CI 2.15;18.21). Conclusion: Overweight and obesity prevalence was high and associated with chronic diseases, anxiety, physical inactivity and working in urban areas.

Physical activity assessment and quality of life in nursing

“…(18) Em relação ao sobrepeso e obesidade em profissionais da saúde, um estudo que analisou agentes comunitários de saúde no Rio Grande do Sul encontrou prevalência de sobrepeso e obesidade próximo de 70%, e associação com ansiedade e sedentarismo. (19) É possível que a prevalência mais baixa encontrada no presente trabalho esteja relacionada com o fato de que foram utilizadas medidas de autorrelato de peso e altura, que podem fazer com que as taxas de prevalência de excesso de peso sejam subestimadas em 24% nos homens e 28% nas mulheres. (20) De maneira oposta à hipótese suscitada, a maior parte dos participantes apresentou nível de AF classificado como muito ativo ou suficientemente ativo.…”

Multimorbidade e cuidado com a saúde de agentes comunitários de saúde em Vitória, Espírito Santo, 2019: um estudo transversal

“…vivenciem o contexto da APS e desenvolvam ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos. [4][5][6]10 Até o momento, não se identificaram pesquisas voltadas à investigação das condições de saúde dos ACS com base em informações de saúde objetivas, somente aquelas utilizando dados autorreferidos de um número limitado de DCNTs. Informações sobre a presença de multimorbidade nesses servidores da saúde são escassas, para todas as Unidades da Federação brasileira.…”

“…2,3 No Rio Grande do Sul, 21,9% dos 564 ACS estudados referiram ter recebido diagnóstico de hipertensão arterial (HA) e 5,5%, de diabetes mellitus (DM). 4 Tais resultados são semelhantes aos encontrados para 80 ACS de um município do estado do Rio Grande do Norte. 5 Tanto no Rio Grande do Sul 4 quanto na capital da Paraíba, João Pessoa (163 ACS), 6 observou-se elevado percentual de ACS com excesso de peso, 69,7% e 37,5% respectivamente, diferença possivelmente relacionada ao fato de um desses estudos ter utilizado informações autorreferidas, 4 e o outro, medidas diretas.…”

“…4 Tais resultados são semelhantes aos encontrados para 80 ACS de um município do estado do Rio Grande do Norte. 5 Tanto no Rio Grande do Sul 4 quanto na capital da Paraíba, João Pessoa (163 ACS), 6 observou-se elevado percentual de ACS com excesso de peso, 69,7% e 37,5% respectivamente, diferença possivelmente relacionada ao fato de um desses estudos ter utilizado informações autorreferidas, 4 e o outro, medidas diretas. 6 A ocorrência simultânea de duas ou mais doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) em um indivíduo, ou seja, multimorbidade, aumenta o risco de morte, a demanda por cuidados de saúde e, consequentemente, os custos impostos ao setor.…”

Nível de atividade física em pacientes pré e pós cirurgia bariátrica / Level of physical activity in patients pre and post bariatric surgery

“…Um estudo feito em 2016 revelou que 54% dos adultos de 26 capitais brasileiras tinham excesso de peso, sendo que desses 57,3% eram do sexo masculino e 51,2%, feminino. Além disso, a prevalência de obesos constatada foi de 18,9% sem distinção entre os sexos (SILVEIRA et al, 2017) Afim de combater a obesidade, existem várias vertentes terapêuticas a serem utilizadas. A exemplo tem-se o tratamento dietético associado à pratica de exercício físico, o farmacológico e o cirúrgico por meio da bariátrica, método mais eficaz atualmente para tratamento da obesidade, principalmente grau III (SILVA; TOIGO, 2012).…”