A medida mais utilizada para o controle de oídio em cucurbitáceas é o uso de variedades resistentes e fungicidas sistêmicos, entretanto, a nutrição silicatada tem se mostrado uma opção. O fornecimento do silício é benéfico para muitas espécies vegetais, estimulando o crescimento, a produção, a fotossíntese e a regulação da transpiração; além disso, sua deposição na epiderme evita a invasão de fungos, bactérias e insetos sugadores. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do silicato de potássio no controle do oídio, e no desenvolvimento e na produção de abobrinha de moita, cultivar Caserta. O experimento foi conduzido em cultivo protegido, com delineamento inteiramente casualizado, quatro repetições e cinco tratamentos: testemunha (água); tratamento químico com fenarimol (2,4 g i.a 100 L-1) e silicato de potássio, nas doses de 1,5 L ha-1; 2,0 L ha-1 e 2,5 L ha-1. Foram avaliados a severidade da doença; trocas gasosas; crescimento e produção de frutos. Os resultados mostraram que a aplicação foliar de silicato de potássio com fenarimol controlou o oídio e não teve influência no crescimento da planta. Portanto, o silicato de potássio pode ser utilizado como alternativa para o controle desse fungo e diminuição da aplicação de produtos químicos, o que proporciona uma maior sustentabilidade ambiental. No entanto, deve-se tomar cuidado com dosagens altas, pois observou-se que a dosagem de 2,5 L ha-1 foi prejudicial à produção de frutos e às trocas gasosas, apesar de ter sido eficiente no controle do oídio. Recomenda-se o uso de 2,0 L ha-1 de silicato de potássio para o controle de oídio para abobrinha de moita, podendo substituir o uso de fenarimol, sem afetar a produção e desenvolvimento das plantas.