Cientes sobre a relevância da cultura do milho para a agricultura brasileira, busca-se cada vez mais aprimorar o manejo e elevar a produtividade e a qualidade dos grãos, e que a fluorescência da clorofila é um indicador de estresse nas plantas como seca e carência de Nitrogênio (N2). Assim, o presente estudo teve por objetivo compreender os parâmetros de fluorescência da clorofila em linhagem de milho em diferentes níveis de N2 e suas trocas gasosas, e como estes influenciam nos resultados e desempenhos da cultura. O experimento foi conduzido no IF Goiano, Rio Verde, Estado de Goiás, Brasil. O cultivar de milho híbrido utilizado foi FS575PWU. O sistema de plantio utilizado foi o de plantio direto, tendo como cultura antecessora a cultura da soja na safra 2021/22. Os tratamentos consistiram em cinco doses de N2 (0, 30, 60, 120 e 180 kg ha-1) e duas fontes de N2 (Ureia e Ureia revestida). Os teores de clorofilas foram avaliados aos 49, 56, 63, 70, 74 e 77 DAS, através da leitura de uma folha por parcela, quantificando-se: Clorofila a (CLRa); Clorofila b (CLRb); Clorofila total (CLRt) e; a relação clorofila a/clorofila b (CLRa/b), pelo Falker ClorofiLOG®. Conclui-se que o efeito dos tratamentos de fontes e doses de N2 ocorre na radiação fotossintéticamente ativa interceptada aos 56 DAS, na relação Clorofila a/Clorofila b aos 63 DAS e na produtividade de grãos da cultura do milho, cultivado em segunda safra, sendo comprovado que o uso do Hidrogel® proporciona aumento da radiação fotossintéticamente ativa interceptada, da eficiência de interceptação de luz e da clorofila total sobre as folhas de Zea mays. A dose de 180 kg ha-1 de nitrogênio, independente da fonte, proporciona a maior produtividade de grãos da cultura do milho, cultivado em segunda safra, no Estado de Goiás, Brasil.