“…O tempo da nação que é acionado por esses agentes, como já dito anteriormente, é o tempo de um passado nostálgico, no qual a relação entre cidadania e Estado era bem circunscrita. Não espanta, nesse sentido, o sucesso atual entre esses grupos sociais de empresas como a Brasil Paralelo, que resgata e atualiza uma visão histórica oitocentista extremamente conservadora do passado nacional, marcada pelo patriarcalismo, pelo autoritarismo, pela escravidão e pelo cristianismo (Nicolazzi, 2021;Avila, 2021). A diferença crucial entre esses passados evocados e o presente bolsonarista, contudo, é a perda de evidência do futuro.…”