Qualidade de vida relacionada à saúde: comparação entre pacientes submetidos à hemodiálise e voluntários saudáveis

Abstract

OBJETIVO: Comparar a percepção relacionada à qualidade de vida entre pacientes submetidos à hemodiálise e voluntários saudáveis.MÉTODOS: Trata-se de um estudo caracterizado como transversal. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário Kidney of Disease Quality of Life-Short Form. O estudo foi realizado com pacientes (n=35) de um centro de diálise da cidade de Goiânia-GO (Brasil) e voluntários de uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família (n=34) entre janeiro e março de 2013. A análise estatística foi descritiva, associativa, comparativa, consistência interna e regressão linear múltipla.RESULTADOS: Os sintomas da doença, sobrecarga da doença e função sexual tiveram o coeficiente Cronbach α superiores a 0.70. A regressão múltipla mostrou associação da idade com declínio da qualidade de vida dos pacientes.CONCLUSÕES: Os pacientes em hemodiálise tiveram redução dos aspectos relacionados à qualidade de vida quando comparados com sujeitos saudáveis nas dimensões físicas e emocionais. Além disso, a idade foi a única variável que influenciou a qualidade de vidas nestes pacientes.

Influência Da Espiritualidade Na Qualidade De Vida De Idosos Hemodialíticos

“…Observa-se que, ao descobrir a necessidade de realizar hemodiálise, os pacientes enfrentam alguns problemas durante esse processo como, por exemplo, a não aceitação. Acredita-se que tal circunstância é capaz de interferir no estado psicológico e emocional, afetando o desenvolvimento do tratamento, que pode levar o paciente ao desenvolvimento de limitações, diminuição na qualidade de vida e alterações na sua rede familiar [2][3][4][5] .…”

“…Alerta-se que os aspectos da dimensão física e emocional podem estar diminuídos, pois eles apresentam uma relação com a idade e os pacientes que convivem, em longo prazo, com a Insuficiência Renal Crônica (IRC) podem desenvolver limitações, inclusive os idosos. Revela-se que os doentes renais crônicos consideram o tratamento doloroso, angustioso e sofrido, tendo em vista que, durante as sessões de diálise, se veem susceptíveis a complicações, inclusive à morte, devido aos mais variados riscos que correm durante e após o término da sessão [2][3][4][5] .…”

“…Ressalta-se o papel dos profissionais de saúde, inclusive, do enfermeiro para minimizar as comorbidades a fim de melhorar os índices da Qualidade de Vida dos pacientes ao abordar aspectos emocionais ligados à espiritualidade. Estabelece-se legalmente a participação da Enfermagem, membro integrante da equipe multidisciplinar, nos centros de diálise, porém, é necessário integrála ainda mais com os demais profissionais na assistência ao paciente renal a fim de prestar uma assistência que possibilite uma melhor QV dos pacientes [4][5][6][7][8][9] . Requer-se, no cotidiano do idoso hemodialítico, tratamento consistente que possa valorizá-lo em torno de suas dimensões biopsicossociais e, embora haja muitos estudos que abordem a temática da espiritualidade na qualidade de vida deles, as relações existentes perpassam pelo crivo quantitativo e transversal, gerando déficits na construção simbólica que ela exerce sobre o papel de minimização das vulnerabilidades do idoso.…”