Para avaliar a adição de água em rações fareladas na digestibilidade de nutrientes e de energia, o desempenho, a qualidade dos dejetos e as características de carcaça, para suínos em terminação, foram utilizados 12 suínos machos, castrados, híbridos comerciais, com peso inicial de 64,0 ± 4,8 kg, em um ensaio metabólico, distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, com base no peso inicial. Outros dezoito suínos machos, castrados, híbridos comerciais e dezoito fêmeas, híbridas comerciais, com peso inicial de 60,0 ± 3,6 kg, foram utilizados no ensaio de desempenho, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Formulou-se uma ração para atender às exigências dos animais, a qual consistiu no tratamento seco. O segundo e terceiro tratamentos consistiram da mesma ração, com a adição de igual proporção e do dobro de água, respectivamente. Não houve diferença estatística entre os tratamentos para os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, energia bruta, extrato etéreo, cálcio e fósforo, para as variáveis de desempenho, umidade, nitrogênio e fósforo fecal e características de carcaça. A redução da ingestão de água por animais que recebem dieta líquida foi de 27,97 %. A adição de água em rações de suínos na fase de terminação não influencia a digestibilidade aparente dos nutrientes da dieta nem o desempenho dos animais, quando o arraçoamento é realizado duas vezes ao dia. Além disso, não influencia na composição da carcaça, porém diminui a ingestão de água, levando a um menor desperdício quando os animais vão ao bebedouro e reduz a excreção de fósforo, podendo refletir, de forma positiva, no volume e no poder poluente dos dejetos.