Reflexões Acerca Do Desempenho E Das Dificuldades De Estudantes Da Educação Básica E Superior Nas Operações Com Frações

Abstract

Este texto tem como objetivo discutir o desempenho e as dificuldades apresentadas por estudantes da educação básica e por graduandos do curso de Licenciatura em Matemática na resolução das quatro operações fundamentais com frações. Para esta discussão nos apoiamos nas ideias de Llinares e Sánchez (1988), Monteiro e Groenwald (2014) e Silva e Almouloud (2008), dentre outros. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário a 358 estudantes de turmas de 7° e 9° ano do ensino fundamental, 1° e 3° ano do ensino médio e graduandos de Cálculo I e II do Curso de Licenciatura em Matemática. Os resultados mostram que o índice de desempenho dos estudantes em cada uma das operações foi insatisfatório, apesar de evidenciar crescimento conforme o nível de escolaridade. A análise dos erros cometidos por eles revela que, por não compreenderem os processos operatórios, aplicam as regras memorizadas sem refletirem sobre a validade ou não daquele conhecimento para a operação que irão realizar, o que sinaliza uma deficiência nos processos de ensino e de aprendizagem desse conteúdo. Palavras-chave: Operações com Frações; Desempenho e Dificuldades; Educação Básica e Superior.

Gamificação na Educação Matemática: uma aplicação com o ensino de frações

“…Segundo Santos e Fonseca (2019) as dificuldades na aprendizagem de fração em sala de aula são provenientes de muitos fatores e sendo assim, cabe não somente ao aluno se propor a aprender, mas também necessita da ajuda do professor mediando um ensino que facilite esse entendimento. Neste sentido, pode-se dizer que o professor precisa buscar por mecanismos diferenciados para ajudar os alunos com dificuldade em aprender frações, nota-se, porém, que o docente ao não buscar por fragmentos cotidianos acaba afetando o aprendizado do discente acarretando um ensino-aprendizagem isolado (ETCHEVERRIA et al, 2019). Santos (2014) ressalta que o educador ao não trazer atividades do cotidiano para o convívio em sala, faz com que o aprendizado aconteça de forma solitária, em outras palavras, significa que os discentes não aprenderam como aplicar as frações no seu diaa-dia.…”