Reflexões sobre a representação do espaço “português” na Historia Compostellana

Barros, Mariana Fonseca

doi:10.21747/0871164x/hist9_1a5

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“…cit. ), Matos (2003) Assim como Pezatti (2000), Barreto (1999) entre os sentidos de conclusão e consequência. Diversos autores (PAIVA, 1996;AMORIM, 2017;OLIVEIRA, 2016OLIVEIRA, , 2020) entendem a relação de causalidade como um conceito amplo que engloba relações de diferentes tipos, podendo a relação conclusiva ser entendida como parte desse conceito mais geral de causa.…”

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Construções conclusivas com por isso

Floret

2023

Dom. Ling.

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A língua portuguesa é formada por diversas construções, entendidas como pareamentos forma – significado (GOLDBERG, 2006). Dentre as diversas relações estabelecidas na língua, a relação conclusiva é normalmente entendida como a ligação entre dois segmentos através de um elemento conector. Neste estudo, consideramos as construções representadas pelo esquema [Segmento 1 POR ISSO Segmento 2]. Analisamos a trajetória da construção em uma amostra composta por dezoito textos pertencentes a diferentes períodos: português arcaico, clássico e moderno/contemporâneo. Dessa forma, analisamos registros desde o século XIII até o XXI. Os dados coletados foram analisados estatisticamente com base em três propriedades ligadas ao sentido e três propriedades ligadas à forma. A análise dos resultados mostrou que a construção tende a estabelecer relações mais objetivas, com pouco ou nenhum envolvimento do falante. Além disso, foram encontrados indicativos de possíveis mudanças em andamento, especialmente no que diz respeito à posição do conector na oração e ao tipo de segmento conectado pela oração conclusiva.

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“…Em diversos trabalhos (cf. BARRETO, 1999;MATOS, 2003;BECHARA, 2009;OLIVEIRA, 2011;FLORET, 2022), por isso é tratado como elemento de caráter adverbial. Na análise da posição do conector na oração, verificamos que ele tende a ser precedido pela conjunção e, o que reforça seu caráter não conjuncional.…”

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