Reflexões sobre o ensino de Física

Abstract

Um dos principais problemas encontrados no Ensino Superior é a evasão. Entre os cursos que apresentam maiores índices de evasão está o curso de Física. Uma consequência desta situação é a falta de profissionais habilitados para ministrar aulas de Física no Ensino Médio, onde essa defasagem é suprida por professores licenciados em outras áreas. Outra consequência é que os alunos, ao entrarem em contato com a disciplina, vivenciam experiências frustrantes diante do despreparo do professor e da falta de estrutura física dos laboratórios escolares. Diante deste cenário, o estudo, baseado em dados sobre a evasão nos cursos de Licenciatura em Física da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul), campus de Realeza/PR, confirma o indicador de outras pesquisas apontando que há, atualmente, uma escassez de 23,5 mil professores de física para o Ensino Médio e que 34% dos professores que ministram aulas de Física não possuem formação na referida área.

História de vida e formação continuada

“…Nas últimas décadas, pesquisadores têm discutido a presença das atividades circenses na escola (ONTAÑÓN; DUPRAT; BORTOLETO, 2012;ONTAÑÓN, 2016), quer seja enquanto conteúdo da Educação Física, buscando justificar sua legitimidade e contribuição como manifestação da cultura corporal e, portanto, seu objeto de estudo (CHIQUETTO;FERREIRA, 2008;MARTINS, 2008;LAVOURA, 2011) ou mesmo em projetos de extensão e/ou atividades extracurriculares (BORTOLETO; MACHADO, 2003;CARAMÊS et al, 2012;BORTOLETO, 2007;TAKAMORI et al, 2010).…”

“…De fato, temos hoje um cenário em que a apropriação das atividades circenses deixou de acontecer unicamente pelos artistas profissionais e as pessoas "comuns" passam a interessar-se pela sua vivência mesmo que despretensiosa, objetivando lazer ou em uma perspectiva de cunho educativo (BORTOLETO; MACHADO, 2003). No intuito de uma melhor sistematização de suas modalidades, tem-se na literatura possibilidades de classificações como: jogos expressivos, acrobacias, equilíbrios corporais e malabarismos (CARAMÊS et al, 2012); malabares, equilíbrio de (e sobre) objetos, acrobacias, interpretações e outras mágicas (TAKAMORI et al, 2010); ou como Duprat e Bortoleto (2007) de uma maneira sintética dividem em três blocos: expressão corporal, acrobacias e atividades de manipulação.…”

O picadeiro, a Educação Física e a inclusão: estratégias pedagógicas para ensino das atividades circenses para crianças com síndrome de down, TEA e TDAH/hiperatividade

“…A Educação Física é constituída por uma pluralidade de temas que têm em comum a prática e o estudo da motricidade humana. Bortoleto e Machado (2003) afirmam que, considerando as várias ações motoras presentes no Circo, é de interesse considerar os saberes circenses como parte da Educação Física, uma vez que essas áreas vêm se relacionando desde o século XIX. A história indica que a Ginástica científica (SILVEIRA, 2013) ressignificou os trabalhos de força, flexibilidade e resistência dos/as funâmbulos/as e artistas, por meio da padronização dos movimentos, requerida pela Ciência e pela sociedade da época.…”

Pedagogia das atividades circenses na educação física escolar

“…➢ Nova Zelândia (PRICE, 2012;BOLTON, 2004); Analisando rapidamente as produções acadêmico-científicas supracitadas, ficamos com a impressão que a Educação Física escolar é uma das principais "portas de entrada" da arte circense no ensino escolar básico, como fora apontado por Bortoleto e Machado (2003), Takamori et al (2010) e Cardani et al (2017b). No entanto, é necessário produzir mais estudos para corroborar ou mesmo refutar essa percepção.…”

“…❖ Potencialidades educativas do Circo atinente aos objetivos gerais da Educação Física escolar: Estudos que debatem e justificam a relevância da temática circense nas aulas de Educação Física. Este é foco de vários trabalhos, entre eles, Bortoleto e Machado (2003), Invernó (2003), Tribalat (2003), Fouchet (2006), Price (2012) e outros;…”