Reforma e expansão da educação profissional técnica de nível médio nos anos 2000

Souza, Liliane Bordignon de; Souza, Aparecida Neri de

doi:10.47749/t/unicamp.2013.927062

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“…Conforme vemos em Bordignon (2013), as justificativas utilizadas para a reforma da educação profissional no período FHC se davam em torno da compreensão de que os ensinos propedêutico e profissional estavam em situação de oposição no cenário social. Neste sentido, seria necessário "[...] a educação escolar vincular-se ao mundo do trabalho", ainda que descolada do próprio sentido da educação, pois só desta forma estaria respondendo suficientemente às mudanças internacionais do trabalho e da modernidade.…”

Section: Reforma Do Ensino Técnico (Decreto Nº 2208/1997) E Programa ...unclassified

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Política educacional na Era FHC (1995-2002)

Gregoracci dos Santos

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Ata da Defesa com as respectivas assinaturas dos membros encontra-se no SIGA/Sistema de Fluxo de Dissertação/Tese e na Secretaria do Programa da Unidade. 2020 AGRADECIMENTOSPrimeiramente, à Faculdade de Educação e ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Unicamp, pelo acolhimento e aprendizados ao longo do processo de realização do mestrado, passando pelos professores, coordenação do PPGE, diretoria e secretaria acadêmica, servidores e terceirizados: da informática, biblioteca, limpeza, segurança, alimentação e de todos os ramos de serviço da UNICAMP, pelo trabalho e pela dedicação, imprescindíveis.O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento 001.Em especial, agradeço minha orientadora prof.ª Fabiana de Cássia Rodrigues por todos os ensinamentos, dedicação e atenção, essenciais para meu trabalho e para a minha formação como pesquisadora, que inspira em sua defesa perseverante pela educação pública. Às membras e aos membros da banca de qualificação e de defesa, professoras/es Dirce Djanira Pacheco Zan, Marcela Pronko e José Sanfelice pelas riquíssimas e fundamentais contribuições no desenvolvimento da pesquisa. À querida Adriana (Núcleo de Estudos de População "Elza Berquó" -NEPO), pela amizade firmada e pelo carinho e dedicação ao meu trabalho.A todas e todos do grupo de pesquisa História, Sociedade e Educação no Brasil (HistedBR), agradeço pelos conhecimentos, experiências e angústias compartilhadas, e pelas amizades que com certeza levarei por toda a vida. Às parcerias da APG-FE (2018) e APG Central (2019/2020), que nas tantas vivências compartilhadas muito me fizeram aprender e crescer pessoal e politicamente nos "dias de luta e dias de glória".Às pessoas especiais dessa trajetória, pelo afeto e carinho de todas as horas, sem as quais a vida acadêmica não seria tão significativa. Especialmente à Ana Laura, Daniele, Danielly, Brito, Ribamar, Marlon e Thiago Xavier (pelo apoio desde o processo seletivo), e aos grandes amigos e professores da UNESP Araraquara. À todas/os da Rep. Ursal pelas trocas e afeto, por nos tempos difíceis e obscuros que vivemos de crise e desgoverno, terem tornado os momentos mais leves e felizes.À minha família, por terem sido motivação e apoio. À minha mãe (em memória) pela vida e força que me concedeu e ao meu pai, pela dedicação para que eu tivesse muito mais do que ele teve. Aos meus amigos e amigas de São Carlos e aos companheiros/as de luta, que seguraram minha mão nos tempos bons e ruins. Por fim, aos que me acompanham nesta caminhada e que não cabem nesta página, minha gratidão. RESUMONesta dissertação de mestrado buscou-se analisar o projeto político educacional voltado para a juventude durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (FHC), entre 1995 e 2002. O foco foi a formação da juventude componente da classe trabalhadora e as contradições dos processos de transformação do trabalho, em uma perspectiva materialista histórico-dialética. Teve por objetivo identificar as r...

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“…Esta versão foi apresentada ao Senado em 1992. Com características diferentes da primeira, foi criticada por não incluir pontos essenciais que estavam presentes no projeto original(BORDIGNON, 2013). Foi considerado por Demerval Saviani como "anti-sociedade civil", pois o projeto de FHC não resguardava os objetivos estabelecidos na primeira versão.…”

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Política educacional na Era FHC (1995-2002)

Gregoracci dos Santos

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“…Entretanto, Turmena e Azevedo (2017) também ressaltam que, com a implementação dos IFs, optou-se por ampliar a oferta de educação pública com uma "escola pública mínima/enxuta", condição própria de um Estado que assume a característica de ser mínimo para as políticas públicas e sociais. Souza (2013) ao desenvolver uma pesquisa sobre a reforma e expansão da educação profissional técnica de nível médio nos anos 2000 constatou que:…”

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Extensão e diversidade étnico-racial no IFSP

Silva¹

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Agradeço primeiramente à minha ancestralidade, todos e todas que lutaram para que eu chegasse até aqui: a primeira doutora da família.À minha querida irmã, que me ensinou a escrever, entre outras tantas coisas importantes que só um irmão sabe ensinar e que, não por acaso, foi a primeira leitora dessa tese.À minha mãe, mulher mais forte do mundo, com a qual eu aprendi a encarar a vida de frente e amorosamente.Ao meu pai, minha maior inspiração, exemplo de superação e resistência, que dedicou a vida para que a nossa fosse melhor.À minha amada sobrinha, que tem o dom de tornar a vida mais leve e os momentos mais felizes.Ao meu companheiro, que tem sido um porto seguro, um parceiro paciente, dedicado e carinhoso em vista de todos os desafios que é viver uma vida a dois.Ao meu cunhado, que é como um irmão, pela parceria de sempre.À equipe da Pró-Reitoria de Extensão que me ensinou o que é de fato trabalho coletivo e que abriram os caminhos para que essa pesquisa fosse possível.À Bia, uma amiga querida e pesquisadora competente, que realizou as entrevistas que compõem este trabalho.Às amigas e aos amigos que me incentivam e apoiam sempre.Por fim, à minha orientadora, que me conduziu desde o início nessa jornada, ampliou definitivamente o modo como eu enxergava o mundo e me ensinou a acreditar em mim mesma. RESUMOO racismo estrutural e seu desdobramento institucional no espaço educativo é um dos mais graves problemas sociais que desafia a política pública de promoção da igualdade racial no Brasil. Apesar da implementação de uma política de ações afirmativas que vem garantindo o acesso dos estudantes negros e negras nos institutos federais e nas universidades públicas, estas instituições de ensino ainda não conseguiram consolidar uma educação antirracista. A presente pesquisa, de cunho qualitativo, objetivou analisar, portanto, a implementação da política de promoção da diversidade étnico-racial no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), a partir da dimensão extensionista. O trabalho baseou-se no conhecimento acumulado em relação ao ciclo de formação das políticas públicas, ancorou-se na psicologia social, bem como respaldou-se por um leque de pesquisas desenvolvidas por negros e negras que redimensionaram os estudos sobre raça e racismo no Brasil. Como instrumentos de coleta de dados utilizou-se entrevista semiestruturada, questionário fechado e análise documental. Envolveram-se diretamente neste estudo 11 servidores da Pró-Reitoria de Extensão e as coordenadorias de extensão de 28 campi do IFSP. Assim, foi possível compreender os caminhos traçados para a ampliação das ações de extensão com perspectiva na diversidade étnico-racial no IFSP, bem como desvelar as barreiras institucionais que impedem a efetiva difusão das referidas ações que viabilizam a construção e compartilhamento de conhecimentos acerca da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, condição indispensável a efetivação plena da política em questão na instituição.

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