Relationship between active Helicobacter pylori infection and risk factors of cardiovascular diseases, a cross-sectional hospital-based study in a Sub-Saharan setting

Abstract

Background Chronic inflammation has been reported as one of the novel coronary heart disease (CHD) risk factors. Knowing that Helicobacter pylori (H. pylori) provokes a local inflammation, the relationship between H. pylori infection and cardiovascular disease (CVD) has received considerable attention. However, the attempt to demonstrate the association between H. pylori and specific cardiovascular disease risk factors is always a challenging issue due to the conflicting reports in the literatures. Methods We performed a cross-sectional study of 363 consecutive dyspeptic subjects in three reference health facilities in Cameroon from October 2020 to October 2021. Each participation gave a written consent and the study was approved by the local Ethical Committee. Check-up for cardiovascular disease (CVD) risk factors such as dyslipidemia-related parameters, obesity-related parameter, high blood pressure as well as H. pylori detection was done for each participant. Data was analyzed using SSPS statistical package. Results Helicobacter pylori infection was significantly associated with higher total cholesterol level (OR: 2.3324, p = 0.0002) and higher LDL cholesterol level (OR: 2.3096, p = 0.0006). The crude OR of H. pylori status on the prevalence of high body mass index (BMI) was 1.0813 (p = 0.7300) and the adjusted OR for confounding factors was 1.1785 (p = 0.5095). The strength of the association between H. pylori infection and blood pressure, shows an OR of 1.3807 (p = 0.2991), 1.0060 (p = 0.9855) and 1.4646 (p = 0.2694) for diastolic pressure, hypertension and high heart rate respectively, while that of systolic pressure was 0.8135 (p = 0.4952). H. pylori infection is associated with dyslipidemia in our milieu.

Associação entre a infecção pelo Helicobacter pylori e o risco de desenvolvimento da doença arterial coronariana: uma revisão de escopo

“…Ainda na metodologia, foi adicionado e referenciado (tanto ao longo do texto, como no final, na lista de referências), o principal autor responsável pelo suporte metodológico para a presente Revisão de Escopo. No caso, determinou-se que o autor foi (Tali, et al, 2022).…”

“…A formação de placas ateroscleróticas no lúmen das artérias decorre de alterações do metabolismo lipídico e de reações imunes anormais (Jamkhande, et al, 2016). Na maioria das vezes, a presença da aterotrombose estável se relaciona a um menor risco de ruptura de placas, e por isso não se associa diretamente aos eventos cardiovasculares fatais ou com desfecho adverso (Tali, et al, 2022). Contudo, placas instáveis, sobretudo quando revestidas por cápsula fibrosa de intensa inflamação, estão mais propensas à ruptura, aumentando, portanto, a vulnerabilidade do coração a eventos isquêmicos e letais (Wang, et al, 2022).…”

“…Tali e colaboradores comprovaram mediante a angiografia de cateterismo cardíaco que de 62 pacientes avaliados com DCC grave (portadores de estenose coronária ≥ 75%), 30 apresentaram anticorpos anti -H.Pyori Igg positivo, demonstrando assim uma franca relação entre as DCV´s e os processos infecciosos (Tali, et al, 2022). Do mesmo modo que (Matusiak, et al, 2016), (Sun, et al, 2016) e (Tong, et al, 2022), esse estudo também corrobora que a presença do DNA de HP em placas ateroscleróticas representa um achado patognomônico e possivelmente preditor de risco cardiovascular.…”

“…A bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) é um microrganismo gram-negativo, aerófilo, em forma de hélice e flagelado, que geralmente coloniza a mucosa gástrica e duodenal (Tali, et al, 2022). De acordo com as estatísticas mais recentes relacionadas a esse tema, esse patógeno infecta cerca de 4,4 bilhões de pessoas em todo o mundo, sendo considerado o agente de infecção crônica mais comum nos seres humanos (Keikha & Karbalaei, 2022).…”

“…Estima-se que, anualmente, 630.000 pessoas morram por DAC nos EUA (Tali, et al, 2022), sendo essa condição também responsável por um ataque cardíaco a cada vinte segundos (Rahmani, et al, 2017). Corroborando com esse cenário de intensa morbimortalidade, muitos pacientes cursam por décadas com a forma assintomática da doença coronariana, cuja primeira apresentação clínica pode ser a morte súbita cardíaca ou o infarto agudo do miocárdio (IAM) .…”