2017
DOI: 10.12957/reuerj.2017.23648
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Representação social de profissionais de enfermagem acerca da violência doméstica contra a mulher: abordagem estrutural [Nursing personnel’s social representations of domestic violence against women: a structural approach]

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“…In the lower left quadrant or contrast zone we have the following elements: sexual abuse, cowardice, maltreatment and anger, which have low frequencies and were promptly evoked; they are terms evoked by few participants, but which can reinforce the ideas of the first periphery, complement and discuss the central nucleus or even reveal the existence of a subgroup which has a different representation 10 .…”
Section: Resultsmentioning
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“…In the lower left quadrant or contrast zone we have the following elements: sexual abuse, cowardice, maltreatment and anger, which have low frequencies and were promptly evoked; they are terms evoked by few participants, but which can reinforce the ideas of the first periphery, complement and discuss the central nucleus or even reveal the existence of a subgroup which has a different representation 10 .…”
Section: Resultsmentioning
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“…In this context, health professionals' representations about DVAW can exert an influence on targeting of their actions 10 . Social representations (SRs) constitute a set of concepts, statements and explanations of everyday interactions, and should be considered as a common sense theory, as they are not created in isolation, they are shared and, once created, they acquire a life of their own and transform reality 11 .…”
mentioning
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“…Vale destacar que o enfermeiro deve se embasar no código de ética, aplicando a beneficência, que diz respeito à obrigação moral de agir em benefício dos outros, avaliando-se os riscos; o princípio da não maleficência, que visa não causar mal e evitar danos às pessoas; o princípio da justiça, que busca o equilíbrio entre os deveres e os benefícios sociais; e o da autonomia, como condição de promover a independência para que a pessoa faça escolhas sem qualquer tipo de controle (Acosta, Gomes, Oliveira, Gomes & Fonseca, 2017). É importante ressaltar que há uma linha tênue no quesito empoderamento/autonomia, em que o enfermeiro deve ter cautela durante o seu trabalho, pois à medida que a mulher é empoderada, a mesma passa a reconhecer-se como vítima e reconhece o seu parceiro como agressor, podendo manifestar abruptamente reações contrárias as que o companheiro era habituado, incitando-o muitas vezes a condutas agressivas.…”
Section: Autonomia Das Mulheresunclassified
“…Isso porque, na maioria das vezes, a VCM é naturalizada pelo senso comum e faz parte da vida cotidiana do profissional enfermeiro, podendo interferir no atendimento, sobretudo em situações que o profissional acaba incentivando a passividade feminina mediante discursos de "tenha paciência" e ou "não bata de frente". Isso ocorre por conta da construção social, em que os conhecimentos e atos reconhecem essa submissão (Kim & Motsei, 2002;Amarijo, 2017). Segundo Nandi, Costa e Silva (2015), as lutas pelas conquistas das classes menos favorecidas, pelos seus direitos e pela a igualdade na priorização da construção de novas políticas são fortalecidas a partir dos grupos religiosos, movimentos eclesiais de base, organizações da sociedade civil e por grupos específicos que lutam por causas pontuais.…”
Section: Laicidade Do Estadounclassified
“…Sendo assim, as formas mais comuns de serem observadas pelos profissionais da saúde, principalmente quando relacionado à estratégia de saúde da família, são as lesões corporais, em músculos, ossos, na região ocular, mordidas, além dos problemas comportamentais como tirar de casa à força, desmoralizar, arrastar, sofrer ameaças, utilização de palavras de baixo calão e doenças decorrentes de formas de negligência. Tal ato pode gerar complicações tanto para a vítima, quanto para os familiares que estão inseridos naquele contexto pela vivência em ambiente transtornado com violência (4)(5) .…”
Section: Introdução Métodounclassified