Respostas fisiológicas e mecânicas do treinamento intervalado, de alta intensidade, de distâncias curtas a longas em atletas de natação

Abstract

GOMES, A.L.M.; DANTAS, E.H.M., CAMERON, L.C. Respostas fi siológicas e mecânicas do treinamento intervalado, de alta intensidade, de distâncias curtas a longas em atletas de natação. Fitness & Performance Journal, v.2, n.2, p.75-80, 2003. Canal de Marapendi, 1680/1001 -Barra da Tijuca -Rio de Janeiro -RJ RESUMO: A prescrição do treinamento envolve vários fatores incluindo a necessidade da avaliação da intensidade do treino. No presente estudo, comparamos o teste de duas velocidades (2V) e o teste T30 (T30) para identifi car a melhor velocidade indicada na prescrição de treinamento intervalado de distâncias curtas e longas em atletas de natação da categoria juvenil. Trinta e cinco atletas (22 homens), de 16 anos, foram avaliados antropometricamente, laboratorialmente, e submetidos ao teste 2V e ao T30 para determinar a prescrição da velocidade do treinamento de endurance. Após a determinação da velocidade indicada pelo método, foram estudados protocolos diferentes (25 a 1000 m, todos com percurso de 2000 m). Para cada teste e protocolo, foram mensuradas: a frequência cardíaca máxima e de recuperação, percepção ao esforço, efi ciência mecânica e lactacidemia. Os achados mostraram diferença signifi cativa na velocidade entre os testes 2V (1,36 ± 0,07 m/s), T30 (1,21 ± 0,12), e entre os protocolos houve diferença nas concentrações de lactacidemia na maioria dos percursos (exceto para 200m). Além da determinação da intensidade, foi demonstrada a importância de uma avaliação complementar, facilitando o controle do treinamento diário (frequência cardíaca, efi ciência mecânica e percepção ao esforço), que apresentou diferenças signifi cativas para os testes e protocolos avaliados. Não encontramos quaisquer diferenças em quaisquer parâmetros entre os homens e mulheres estudados. Nossos dados demonstram que os protocolos de 40 x 50m e de 20 x 100 m do teste de duas velocidades são os mais adequados para a prescrição do treinamento em nossas condições.Palavras-chave: treinamento, lactacidemia, endurance, atletas. 75-80

A adição do treinamento contínuo no limiar de lactato aumenta a performance de jogadores de futebol

“…A partir de uma determinada intensidade de trabalho, a concentração sangüinea de lactato aumenta de forma não linear marcando um ponto de transição denominado limiar de lactato (LL) (PYNE et al, 2001;CASTAGNA et al, 2002), que é postulado como a maior intensidade de exercício em que o organismo consegue manter equilibrada a produção de lactato com a sua remoção (MESSONNIER et al, 1997;GLADDEN et al, 2000;BROOKS, 2001). O limiar de lactato tem sido usado para inferir a predominância da via metabólica geradora de energia, glicolítica ou oxidativa, em diferentes intensidades do exercício (YOSHIDA et al, 1997;NICHOLSON e SLEIVERT, 2001;GOMES et al, 2003). É postulado que o treinamento de endurance contribui para modifi cações na performance de praticantes de diversas modalidades (PERRET et al, 2000;HELGERUD et al, 2001;ROBERTS et al, 2002).…”

Continuous training increase on the lactate threshold improves soccer players’ performance

“…Starting from a determined work intensity, the blood lactate concentration increases non-linearly, marking a transition point called lactate threshold (Pyne et al, 2001;Castagna et al, 2002), which is considered a greater exercise intensity in which the organism can keep balanced the production of lactate with its removal (Messonier et al, 1997;Gladden et al, 2000;Brooks, 2001). The threshold lactate has been used to infer the predominance of the metabolic pathway generator of glycolytic or oxidative energy in different exercise intensities (Yoshida et al, 1997;Nicholson & Sleivert, 2001;GOMES et al, 2003).…”

La adicción del entrenamiento continuado en el umbral de lactato aumenta la performance de jugadores de football

“…Aumentos progresivos en la intensidad del ejercicio intensifi can la vía glicolítica, aumentando la conversión del piruvato en lactato (BLOMSTRAND y SALTIN, 1999;KRSSAK et al, 2000;BALDWIN et al, 2000). A partir de una determinada intensidad de trabajo, la concentración sanguínea de lactato aumenta de forma no lineal, marcando un punto de transición denominado umbral de lactato (LL) (PYNE et al, 2001;CASTAGNA et al, 2002), que es postulado como mayor intensidad de ejercicio en que el organismo consigue mantener equilibrada la producción de lactato con su remoción (MESSONIER et al, 1997;GLADDEN et al, 2000;BROOKS, 2001) umbral de lactato está siendo usado para inferir la predominancia de la vía metabólica generadora de energía, glicolítica u oxidativa, en diferentes intensidades del ejercicio (YOSHIDA et al, 1997;NICHOLSON y SLEIVERT, 2001;GOMES et al, 2003).…”