“…O tratamento da malária visa atingir ao parasito em pontos chaves de seu ciclo evolutivo, que podem ser didaticamente resumidos em: a) Interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção b) Destruição de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das espécies P. vivax e P. ovale, evitando assim as recaídas tardias c) Interrupção da transmissão do parasito, pelo uso de drogas que impedem o desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos). O objetivo do tratamento consiste em interromper a esquizogonia sanguínea, destruir formas latentes e interromper a transmissão (GÓMEZ-HOYOS et al, 2022) A decisão de como tratar o paciente deve levar em consideração os seguintes aspectos: Espécie de plasmódio infectante, pela especificidade dos esquemas terapêuticos a serem utilizados; Idade do paciente, pela maior toxi-cidade para crianças e idosos; História de exposição anterior à infecção uma vez que indivíduos primo infectados tendem a apresentar formas mais graves da doença; Condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; Gravidade da doença, pela necessidade de hospitalização e de tratamento com esquemas especiais de antimaláricos (GÓ- MEZ-HOYOS et al, 2022) Forma clínica não complicada O período de incubação do Plasmodium em geral varia de 7-14 dias, porém em P. vivax e P. malarie pode chegar a meses. Caracterizado pelos sintomas gerais com duração de 6-12 horas.…”