Scorpion Venoms

Abstract

In recent years, the field of toxinology has expanded substantially. On the one hand it studies venomous animals, plants and micro organisms in detail to understand their mode of action on targets. While on the other, it explores the biochemical composition, genomics and proteomics of toxins and venoms to understand their three interaction with life forms (especially humans), development of antidotes and exploring their pharmacological potential. Therefore, toxinology has deep linkages with biochemistry, molecular biology, anatomy and pharmacology. In addition, there is a fast-developing applied subfield, clinical toxinology, which deals with understanding and managing medical effects of toxins on human body. Given the huge impact of toxin-based deaths globally, and the potential of venom in generation of drugs for so-far incurable diseases (for example, diabetes, chronic pain), the continued research and growth of the field is imminent. This has led to the growth of research in the area and the consequent scholarly output by way of publications in journals and books. Despite this ever-growing body of literature within biomedical sciences, there is still no all-inclusive reference work available that collects all of the important biochemical, biomedical and clinical insights relating to toxinology. Composed of 11 volumes, Toxinology provides comprehensive and authoritative coverage of the main areas in toxinology, from fundamental concepts to new developments and applications in the field. Each volume comprises a focused and carefully chosen collection of contributions from leading names in the subject.

O Escorpionismo Na Área Urbana De Palmas-Tocantins

“…O atributo mais notório de um escorpião é seu ferrão/veneno e todas as espécies são venenosas, para os insetos, que são seu alimento potencial. No entanto, entre todas as espécies de escorpiões conhecidas, apenas um pequeno número é perigoso para os seres humanos (GOPALAKRISHNAKONE et al, 2015 Geralmente, o acidente por escorpião é seguido de dor (moderada ou intensa) com outras manifestações clínicas, dependendo da sua gravidade (CUPO, 2015). Os acidentes leves podem ser tratados com analgésico ou anestésicos, contudo, deve-se ficar atendo para o surgimento de outros sintomas por no mínimo 24 horas, principalmente em crianças menores de 7 anos, idosos ou portador de alguma comorbidade (PARDAL et al, 2003;CUPO, 2015).…”

“…A notória capacidade evolutiva e adaptativa dos escorpiões permitiu que esses animais resistissem a todos os grandes cataclismos. Os escorpiões se adaptaram aos mais variados tipos de habitat, dos desertos às florestas tropicais e do nível do mar a altitudes de até 5.500 metros, entretanto, a maioria das espécies tem preferência por climas tropicais e subtropicais (POLIS, 1990;GOPALAKRISHNAKONE et al, 2015).…”

“…São carnívoros, alimentam-se principalmente de insetos e aranhas, tornando-os um grupo de eficientes predadores de um grande número de pequenos animais, desempenhando um papel importante no equilíbrio ecológico como predadores de outros seres vivos, porém podem ocasionar acidentes quando em contato com humanos (POLIS, 1990). Os acidentes envolvendo escorpiões estão relacionados aos seus hábitos alimentares, forma de reprodução, proliferação das espécies e comportamento aliado às circunstâncias geradas pelo homem (CARDOSO, 2003;PRENDINI, 2005;GOPALAKRISHNAKONE et al, 2015).…”

“…Os escorpiões são animais peçonhentos, utilizam seu veneno para capturar e imobilizar suas presas, mas apenas 25 espécies em todo o mundo são potencialmente nocivas aos seres humanos (GOPALAKRISHNAKONE et al, 2015). No Brasil, a fauna de escorpiões é composta por cinco família, e a família Buthidae representa 60% do total de espécies, incluindo nesta o gênero Tityus, que é considerado de interesse em saúde pública.…”

“…Contudo, nesse gênero quatro espécies se destacam por causar acidentes graves que podem levar à morte: Tityus serrulatus; Tityus bahienses, Tityus stigmurus e Tityus obscurus (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Para o estado do Tocantins, as espécies de escorpiões mais relatadas são Tityus confluens, Tityus mattogrossensis, Jaguajir agamemnon e Opisthacanthus cayaporum (CARDOSO, 2003;GOPALAKRISHNAKONE et al, 2015;ESPOSITO et al, 2017).…”