Segurança do paciente no contexto da recuperação pós-anestésica: um estudo convergente assistencial

Abstract

Objetivo: Verificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem no que concerne à segurança do paciente na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), após a implantação de um protocolo assistencial no referido setor. Método: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo convergente assistencial, envolvendo sete profissionais da equipe de enfermagem, atuantes na SRPA de um hospital do oeste catarinense. Resultados: Com base nos achados, surgiram duas categorias: “Segurança do paciente na sala de recuperação pós-anestésica” e “Protocolos Assistenciais” (PA), que proporcionaram efetividade de tais protocolos na sistematização do processo de cuidar, considerando, tanto a segurança do paciente, quanto a do profissional. Conclusão: A aplicação do protocolo, por meio de checklist, além de nortear as ações da equipe, possibilitou que estas ocorressem de forma sistemática e rápida, levando-se em conta a complexidade do atendimento na SRPA.

Intervenções De Enfermagem Frente Às Complicações Em Pacientes Cirúrgicos Na Sala De Recuperação Pós-Anestésica

“…Por configurar uma unidade de atendimento crítico, a presença do enfermeiro é exigida na SRPA. A atuação de profissionais de enfermagem no ambiente cirúrgico vem se transformando nas últimas décadas, com vistas ao alcance da qualidade e da garantia da segurança prestada pela assistência qualificada, especializada e humana (KLEIN et al, 2019).…”

Assistência de enfermagem na sala de recuperação pós-anestésica: uma revisão de escopo

“…Ressalta-se que tanto o CC quanto SRPA são ambientes em que a convivência se dá por diversas pessoas, como os profissionais, tanto médicos quanto enfermeiros, pacientes e entre outros. Todavia as ofertas de cuidados de enfermagem especializados no contexto do CC têm como intuito de promover uma assistência de qualidade e de segurança aos pacientes, além da reabilitação quanto ao procedimento cirúrgico de sucesso e a atuação eficaz precoce quanto a possíveis intercorrências suscetíveis a ocorrer frente a anestesia e cirurgia (Klein et al, 2019).…”

“…Levando em consideração, Klein et al (2019) diz que, a função da equipe é buscar o cuidado imediato, individualizado, humanizado e holístico, e para isso necessita-se de fundamentação teórica que busque sistematizar, organizar e tornar o cuidado cada vez mais seguro. A assistência de enfermagem no Centro Cirúrgico, mais especificamente na SRPA, tem como objetivo a segurança do paciente, os recursos materiais e humanos capacitados, os procedimentos em si e as intervenções necessárias, o conhecimento prático e firmado na atitude, comportamento e hábitos seguros durante a execução, evitando episódios indesejados e complicações, que quase sempre sucedem do procedimento anestésico-cirúrgico.…”

“…''Nas últimas décadas, a atuação do enfermeiro no ambiente cirúrgico vem assumindo um caráter diferenciado, com vistas ao alcance da qualidade e da garantia da segurança, por meio da prestação de assistência qualificada, especializada e humana (Klein et al, 2019). ''Além do cuidado que será prestado ao paciente enquanto admitido na SRPA, o profissional de enfermagem também fica responsável por registrar em prontuário, seja ele de forma eletrônica ou manual, de forma clara e objetiva a real condição de saúde do paciente, o cuidado que foi prestado, intervenções e condutas que foram necessárias, todas as informações registradas garantem uma assistência de qualidade e que não haja falhas e nem danos à saúde do paciente.…”

“…Segundo Klein et al (2019), a segurança do paciente é indispensável para que a assistência seja prestada de forma qualificada, com o objetivo de redução das intercorrências cirúrgicas e possíveis complicações dentro das instituições de saúde.…”