Self-worth, perceived competence, and behaviour problems in children with cerebral palsy

Abstract

Purpose. To examine the relevance of physical disabilities for self-worth and perceived competence in children with cerebral palsy (CP), and to examine associations between behaviour problems and self-worth and perceived competence. Methods. The Harter scales for self-worth and perceived competence and a new scale for perceived motor competence were used in a sample of 80 children with CP. Their motor functioning was assessed with the Gross Motor Functioning Measure (GMFM) and behaviour problems with the Child Behaviour Check List administered to parents. Results. Self-worth and perceived competence for children with CP were comparable to the Dutch norm sample, except for perceived athletic competence. Within the CP sample, the GMFM showed a domain-specific effect on perceived motor competence. In the multivariate analysis, internalizing problems were associated negatively with all perceived competence scales and self-worth, whereas aggression was positively associated with perceived motor competence, physical appearance, and self-worth. Conclusions. Children with CP appear resilient against challenges posed to their self-worth caused by their disabilities. The relevance of the physical disability appears to be domain specific. For internalizing problems and aggression, different theoretical models are needed to account for their associations with self-worth and perceived competence.

Autoconceito e Autoeficácia em Crianças com Deficiência Física: Revisão Sistemática da Literatura1

“…O Quadro 1 dispõe de uma síntese das principais informações dos artigos. Destaca-se que todos os estudos selecionados na amostra final são estrangeiros, apenas um deles aborda o senso de autoeficácia (MISSIUNA et al, 2006) e seis são pesquisas que investigaram sobre o autoconceito em crianças com deficiência física, especificamente na população de crianças com paralisia cerebral (SOYUPEK et al, 2010;DUNN et al, 2009;ZIEBELL et al, 2009;RUSSO et al, 2008;SHIELDS et al, 2007;SCHUENGEL et al, 2006). Em relação ao autoconceito em crianças com paralisia cerebral (PC), Soyupek et al (2010) realizaram pesquisa na cidade de Isparta, Turquia, com o objetivo de identificar se a qualidade de vida e o autoconceito em crianças com PC diferem dos de crianças sem deficiência; e investigar variáveis preditivas que podem afetar a qualidade de vida e o autoconceito destas crianças.…”

“…Em estudo longitudinal realizado ao longo de três anos na Holanda, por Schuengel et al (2006), foram recrutadas 80 crianças com PC, meninos e meninas, com idade entre oito e 12 anos com o objetivo de examinar a relevância da deficiência física para o autoconceito global e em seus domínios em crianças com PC. O autoconceito global e seus domínios foram avaliados com versões derivadas da versão holandesa do SPPC, desenvolvido por Vermeer (2000) para uso com crianças com PC, como por exemplo, a escala pictórica direcionada a crianças de menor idade ou com dificuldades para compreender o instrumento original.…”

“…Function Measure (GMFM) também foi aplicado para avaliar a função motora das crianças com PC (SCHUENGEL et al, 2006). Como resultado, o autoconceito das crianças com PC participantes do estudo foram comparáveis aos da amostra normativa holandesa, exceto para o domínio de competência atlética.…”

“…Como resultado, o autoconceito das crianças com PC participantes do estudo foram comparáveis aos da amostra normativa holandesa, exceto para o domínio de competência atlética. Dentro da amostra com PC, o GMFM mostrou efeito específico sobre o domínio de competência motora (SCHUENGEL et al, 2006). Os autores concluíram que as crianças com PC parecem ser resistentes aos desafios colocados para o seu autoconceito, causados por suas deficiências e que a relevância da deficiência física parece ser específica ao domínio de competência motora.…”

“…Os autores concluíram que as crianças com PC parecem ser resistentes aos desafios colocados para o seu autoconceito, causados por suas deficiências e que a relevância da deficiência física parece ser específica ao domínio de competência motora. Para Schuengel et al (2006), de maneira equivalente às crianças sem deficiência, as crianças com PC mantêm, em geral, um autoconceito positivo.…”