Sinais e sintomas de ansiedade e depressão em estudantes de enfermagem: revisão de literatura

Abstract

Esse estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os sinais e sintomas de ansiedade e depressão em estudantes de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, do tipo revisão literatura. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Base Brazilian Journal of Development (BJD), Revista Eletrônica Acervo Saúde (REAS), Revista Brasileira de Educação Médica (RBEM), Revista Latino-americana Enfermagem (RLAE), Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizados os descritores ansiedade de desempenho, depressão e estudante de enfermagem, encontrados na plataforma Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos os estudos que abordassem a temática proposta, texto completo gratuito, língua portuguesa. Foram encontrados 2.761 estudos, e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, apenas 07 artigos compuseram a amostra final da revisão. Resultados encontrados sobre prevalência e fatores associados a ansiedade e depressão, a revelar níveis de ansiedade de 76,9% leve, 15,4% moderado e 7,7% grave no curso de Enfermagem. Nos acadêmicos alto índice de autoacusação 51,72%, 67,28% de irritabilidade, 58,62% de perca do apetite, 38,69% em crises de choro, 38,8% de retração social, 44,84% de indecisão para com a vida. Esses quantitativos são relacionados a vulnerabilidade que os estudantes tem aos sintomas depressivos, oriundos dos excessos de ansiedade, preocupação com as notas, alta carga horária de trabalho e estudos e afastamento social. Portanto os resultados contribuíram com dados para subsidiar novos estudos e ferramentas de prevenção, promoção e recuperação à saúde mental dos acadêmicos de enfermagem.

Ansiedade Em Acadêmicos De Enfermagem: Uma Revisão Integrativa Da Literatura

“…Além disso, Oliveira et al (2022) destaca que o treinamento clínico que ocorre durante a formação em enfermagem é mais estressante do que o aspecto teórico. A ansiedade tem um efeito negativo na qualidade de vida dos alunos, na sua formação e na prática clínica e pode provocar o abandono do curso de enfermagem.…”