Spatial patterns of leprosis and its mite vector in commercial citrus groves in Brazil

Abstract

In order to describe the dissemination of Citrus leprosis virus (CiLV) and Brevipalpus phoenicis , the Tenuipalpidae mite which transmits it, as well as to generate data for future development of better sampling and disease control procedures, analyses were conducted at three levels of spatial hierarchy. Over 100 distribution maps of mite-infested plants and plants with CiLV symptoms were constructed after evaluation of 174 sweet orange commercial grove blocks from four citrus regions of São Paulo State, Brazil. Spatial correlation between maps of mite-infested plants and those with CiLV symptoms was very low and mostly not significant. Spatial dependency between adjacent plants was incipient as ordinary runs analysis showed that percentages of aggregated sequences within or across rows were very low for both mite-infested and diseased plants. Index of dispersion ( D ) values for all quadrat sizes suggested aggregation of plants with symptoms within quadrats, but much less aggregation for mite-infested plants. Values of log( A ) and b were higher than 0 and 1, respectively, indicating a general and significant aggregation of infested/diseased plants inside quadrats. However, the degree of aggregation of plants with symptoms was higher than that of infested plants. Aggregation in each grove was positively correlated to the incidence of infested/diseased plants. Spatial autocorrelation also showed a higher strength of aggregation for plants with symptoms than for infested ones. This is the first time that spatial patterns of leprosis and B. phoenicis have been described.

Modelo autologístico espaço-temporal com aplicação à análise de padrões espaciais da leprose-dos-citros

“…Nos modelos que incluíram covariáveis de vizinhança, tanto o efeito de plantas infectadas na linha de plantio quanto entre as linhas se mostraram significativos. Esse resultado corrobora os resultados de Czermainski (2006) e de Bassanezi & Laranjeira (2007), que observaram padrões de agregação para as plantas com sintomas de leprose-dos-citros, e mostraram que plantas mais próximas das infectadas são mais susceptíveis ao contágio da doença, o que indicaria que o movimento do ácaro infectivo ocorre preferencialmente entre plantas dentro da linha de plantio, ou seja, a curtas distâncias (Bassanezi & Laranjeira, 2007 Por meio dos coeficientes dos modelos ajustados, pôde-se calcular pela equação (1) a probabilidade de a planta estar doente, de acordo com o estado das plantas vizinhas (doentes ou não doentes) e da sanidade da planta (apresenta ou não a incidência do ácaro), na avaliação anterior. Os resultados desses cálculos mostram que a probabilidade de a planta apresentar a doença -dado que as duas plantas vizinhas na linha de plantio e as duas plantas vizinhas entre linhas (vizinhas das linhas adjacentes) estejam doentes, além de a planta apresentar incidência de ácaro na avaliação anterior -é de 0,383.…”

“…Por outro lado, a probabilidade de a planta apresentar a doença -dado que as duas plantas na linha e entre linhas estejam doentes, e que a planta não apresente incidência de ácaro na avaliação anterior -é de 0,313. Portanto, em um período de tempo de aproximadamente 22 dias (intervalo aproximado entre as avaliações), uma planta sadia tem mais chance de adquirir o vírus se estiver hospedando o ácaro vetor e se as duas plantas vizinhas na linha e as duas entre linhas de plantas estiverem doentes, o que era esperado, em razão da baixa mobilidade do ácaro (Bassanezi & Laranjeira, 2007).…”

“…O estudo da relação espacial e temporal da associação entre a incidência de plantas infestadas por B. phoenicis e a incidência de leprose-dos-citros pode trazer estimativas mais precisas sobre o crescimento de epidemias, no tempo e no espaço (Czermainski, 2006). O conhecimento desses padrões auxilia a descrição da dinâmica da doença, levanta ou avalia hipóteses biológicas sobre mecanismos de propagação e orienta na proposição de métodos para controle da epidemia focados na presença da doença, e não somente na presença do vetor (Bassanezi & Laranjeira, 2007).…”

SPATIAL DISTRIBUTION AND SEQUENTIAL SAMPLING OF Brevipalpus phoenicis IN CITRUS

“…This dispersal might be due to human activities, such as pruning branches or harvesting fruits from infested trees located within a row (BASSANEZI and LARANJEIRA, 2007). Furthermore, wind speed is also considered an important agent of dispersal (ALvES et al, 2005).…”

“…Considering the lack of spatial association between infested and diseased plants, the fact that sampling of B. phoenicis should be recommended for action-threshold purposes (BASSANEZI and LARANJEIRA, 2007) and the compelling need for enforcement of good agricultural practices in orange production, specially regarding pesticide applications (NAKANO et al, 2016), we undertook this work to study the spatial distribution of B. phoenicis in citrus blocks and to develop a sequential sampling plan for the pest.…”