Ccor (‰) e δ N (‰) dos peixes e lulas e variabilidade temporal 6.2. Composição da dieta e variação de δ 13 Ccor (‰) e δ 15 N (‰) com o tamanho dos peixes 6.3. Posições tróficas e vias tróficas das espécies de peixes e lulas 7. Considerações Finais e Conclusões 8. Referências Bibliográficas Tabelas Figuras Anexos Apêndices iii Resumo As interações tróficas de 31 espécies de peixes e de lulas da Baía do Araçá, São Sebastião (SP), foram investigadas por meio dos isótopos estáveis de carbono (δ 13 C) e nitrogênio (δ 15 N). Os valores de δ 13 C das espécies variaram entre-17,2‰ e-12,1‰, e os de δ 15 N, entre 10,0‰ e 14,5‰. Os valores de δ 13 C dos produtores e consumidores permitiram indicar que as espécies analisadas participam das teias tróficas, pelágica e bentônica, e têm como base da cadeia alimentar o fitoplâncton, os microfitobentos e a matéria orgânica dos sedimentos. Maiores valores de δ 13 C nos peixes e lulas foram registrados no verão, associados a valores mais altos na base. As posições tróficas das espécies variaram entre 3,18 e 4,72, indicando que atuam como consumidores secundários e terciários. A composição da dieta dos peixes, avaliada pelo modelo de mistura isotópica, apontou elevada contribuição de presas como Polychaeta, Tanaidacea e Ophiuroidea, grupos com alta abundância na Baía do Araçá e no Canal de São Sebastião. A ingestão de presas disponíveis no interior da baía e no canal evidenciou a importância desses peixes e lulas como carreadores de nutrientes, realizando tanto acoplamento pelágico-bentônico, como entre as regiões sublitoral e entremarés da Baía do Araçá.