OBJETIVO: Analisar o potencial informativo de uma ação educativa sobre queimaduras infantis com responsáveis por crianças internadas em ambiente hospitalar. MÉTODOS: Foram aplicados questionários estruturados, antes e imediatamente após a ação educativa, que incluiu intervenções verbais e folheto educativo, em 37 acompanhantes de crianças e adolescentes internados no Setor Público de Pediatria de dois hospitais de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. As informações obtidas antes e após a ação educativa foram comparadas, utilizando-se o teste estatístico do quiquadrado e considerando-se significante p<0,05. RESULTADOS: Na comparação pré- e pós-ação educativa, notou-se aumento de 95% para 100% na indicação da residência como local mais propício para ocorrência de queimaduras infantis; de 46% para 78% na indicação da faixa etária mais acometida (zero a três anos); de 76% para 78% no gênero mais acometido (masculino); de 43% para 78% na indicação do principal agente agressor (água quente); de 32% para 78% na região corporal mais atingida (tórax); e de 89% para 97% na possibilidade de prevenção da queimadura infantil. CONCLUSÕES: A ação educativa mostrou bom potencial informativo pela elevação do percentual de respostas corretas em todos os aspectos apresentados, sugerindo sua utilidade no contexto hospitalar e em outros locais, como unidades de atenção primária e secundária à saúde e instituições de educação infantil e superior.