Temperature, Activity, and Lizard Life Histories

Abstract

Lizard life-history characteristics vary widely among species and populations. Most authors seek adaptive or phylogenetic explanations for life-history patterns, which are usually presumed to reflect genetic differences. However, lizard life histories are often phenotypically plastic, varying in response to temperature, food availability, and other environmental factors. Despite the importance of temperature to lizard ecology and physiology, its effects on life histories have received relatively little attention. We present a theoretical model predicting the proximate consequences of the thermal environment for lizard life histories. Temperature, by affecting activity times, can cause variation in annual survival rate and fecundity, leading to a negative correlation between survival rate and fecundity among populations in different thermal environments. Thus, physiological and evolutionary models predict the same qualitative pattern of life-history variation in lizards. We tested our model with published life-history data from field studies of the lizard Sceloporus undulatus, using climate and geographical data to reconstruct estimated annual activity seasons. Among populations, annual activity times were negatively correlated with annual survival rate and positively correlated with annual fecundity. Proximate effects of temperature may confound comparative analyses of lizard life-history variation and should be included in future evolutionary models.

Temporal and ontogenetic variation in the escape response of Ameiva festiva (Squamata, Teiidae)

“…Alternatively, FID may also be affected by other factors that vary throughout the day, such as temperature (Cooper Jr. 2000, 2003. Lizard activity and life histories are strongly tied to temperature (Adolph and Porter 1993), and air and substrate temperature in particular can affect their locomotor capacity (Crowley 1985) and movement rates (Grant and Dunham 1988). These temperatures should also influence the costs associated with fleeing a predator at different times of day, thereby affecting FID (e.g., Cooper Jr. 2000).…”

Mudanças climáticas e os lagartos brasileiros sob a perspectiva da história de vida.

“…A minha revisão é bem mais sucinta, influenciada pelo trabalho citado (Adolph e Porter, 1993) e limitada aos efeitos que julgo relevantes no contexto de mudanças climáticas no Brasil. Em adultos, os efeitos descritos são bastante consistentes.…”

“…Em consequência, provavelmente crescerão mais rapidamente, atingirão o amadurecimento sexual mais precocemente e se reproduzirão com maior frequência (aumentando a fecundidade). Apesar disso tudo, os efeitos do aumento da temperatura na fecundidade são parcialmente compensatórios, já que o aumento da fecundidade é acompanhado de diminuição nas taxas de sobrevivência anuais (Adolph e Porter, 1993). Isso significa que o impacto das mudanças de temperatura na dinâmica populacional dos lagartos seria também parcialmente atenuado desde que outros fatores não sejam alterados.…”

“…Entretanto, em ambientes sazonais, a disponibilidade de alimento também é determinada pela fenologia, particularmente pelo grau de sobreposição entre o perí-odo de atividade dos lagartos e de suas presas (Adolph e Porter, 1993). Se os períodos de atividade de diferentes espécies respondem de forma distinta a uma dada mudança climática, as taxas de encontro lagartos-presa podem sofrer mudanças imprevisíveis.…”

“…A história de vida em lagartos é, no geral, fenotipicamente plástica, variando em resposta à temperatura, disponibilidade alimentar e umidade (Adolph e Porter, 1993; e referências no artigo). Sabemos que devido à importân-cia da temperatura para a ecologia e fisiologia dos lagartos (Cowles e Bogert, 1944;Huey, 1982), ela é um fator chave para a história de vida nestes animais.…”