“…A pensão representa o hotel do peão com uma estrutura simples e barata que hospeda o peão que aguarda o recrutamento e a seleção do trabalho. Por vezes, longe de casa e da família, no esmo do mundo, o relato de Breton (2002, p. 46) subdividido em questões legais via quebra de regras sociais: organização do trabalho, combinação de leis: trabalhistas, criminais, ambientais e cíveis, atentado contra a liberdade, aliciamento: emigração e imigração, sistema de barracão, jornada exaustiva e condições degradantes, conduta criminal: corrupção, violência, impunidade, tráfico de seres humanos, crime ambiental: supressão da floresta nativa e queimada da madeira de baixo valor, dignidade da pessoa humana: lógica da coisificação e do descarte (BALES, 2004;CRANE, 2013;BALES;WILLIAMSON, 2009;BALES, 2006;BALES;DATTA , 2015); em contexto econômico e o trabalho escravo, subdividido em: influência da explosão populacional, aumento da urbanização, globalização e modernização da agricultura, sistema intensivo de mão de obra de baixo custo com facilidade de substituição, acumulação de renda e de terra (BALES, 2004;CRANE, 2013;QUIRK, 2006;PHILIPS;SAKAMOTO, 2011;TONNEAU;AQUINO;TEIXEIRA, 2005); em questões sociais (BALES, 2004;BRETON, 2002;SILVA, 2005) e em questões culturais (BALES, 2004;BALES, DATTA, 2015;FIGUEIRA, 2004;BRETON, 2002;QUIRK, 2006).…”