Tooth surface-pellicle lipids and their role in the protection of dental enamel against lactic-acid diffusion in man

Determinação da mudança na composição da película adquirida formada sobre esmalte e dentina após exposição ácida: estudo proteômico

“…Em contraste, a erosão é definida como a dissolução do mineral da apatita causada por ácidos de qualquer outra origem, exceto os ácidos usados para o condicionamento de esmalte e dentina, com a finalidade de retenção de materiais resinosos (NAUNTOFTE; TENOUVO;LAGERLÖF, 2007). O ácido lático é produto metabólico final de muitas bactérias, geralmente associado com a cárie SLOMIANY et al, 1986).…”

“…Assim, os lipídeos da película não só controlaram a extensão da desmineralização do esmalte pelos ácidos cariogênicos, mas também modularam a invasão das superfícies dos dentes por bactérias (SLOMIANY et al, 1986).…”

“…Tem-se assumido que lipídeos ligados a mucinas podem modificar a adesão bacteriana à superfície dentária e prevenir a difusão de ácidos bacterianos na película adquirida (NAUNTOFTE; TENOUVO; LAGERLÖF, 2007). Lipídeos contribuem significativamente para a capacidade da película em retardar a difusão de ácidos produzidos por microrganismos cariogênicos e, portanto, podem desempenhar um papel no controle do grau de desmineralização do esmalte (SLOMIANY et al, 1990;SLOMIANY et al, 1986). Lipídios na película dificultam a adesão bacteriana e protegem a superfície do dente contra desafios erosivos (REICH et al, 2012).…”

“…Os lipídeos constituem cerca de 25% do peso seco da película (SLOMIANY et al, 1986) e componentes lipofílicos são capazes de modular a composição e ultraestrutura da película. Por isto, tem sido especulado que uma película enriquecida por lipídeos pode ser mais resistente em casos de exposição ácida e poderia reduzir a erosão (KENSCHE et al, 2013), como pode acontecer com a cárie (SLOMIANY et al, 1986).…”

“…Por isto, tem sido especulado que uma película enriquecida por lipídeos pode ser mais resistente em casos de exposição ácida e poderia reduzir a erosão (KENSCHE et al, 2013), como pode acontecer com a cárie (SLOMIANY et al, 1986). Entretanto, nem a composição lipídica da saliva e da película nem as interações dos lipídeos com a camada de película foram apropriadamente caracterizados até o momento e a evidência para este impacto benéfico ainda é limitada (KENSCHE et al, 2013).…”