Transferência de renda condicionada e o trabalho do cuidado: Uma análise do Programa Bolsa Família em 2019

Abstract

Os programas de transferência de renda condicionada têm como público-alvo famílias em situação de vulnerabilidade e são pagos preferivelmente às mulheres. A crítica feminista em relação a tais programas argumenta que, ao direcionar os benefícios às mulheres, papéis sociais baseados na Divisão Sexual do Trabalho são reforçados, o que gera uma sobrecarga feminina com o trabalho doméstico e do cuidado. Este artigo investiga a relação entre a titularidade feminina e o uso do tempo com o trabalho do cuidado, comparando mulheres e homens que recebem e que não recebem o benefício do Programa Bolsa Família. Para isso, foram analisados os dados disponíveis na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2019. Os resultados mostram que as mulheres beneficiárias que cuidam de crianças até 5 anos dispendem mais horas do que todos os outros grupos. Contudo, os homens beneficiários que cuidam de crianças nessa faixa etária despendem menos horas do que os beneficiários que não cuidam.

Política pública para la población adulta mayor e impacto de la Pensión Asistencial del Programa «Bono de Desarrollo Humano» en Ecuador

“…Consisten en la entrega de recursos monetarios y no monetarios a ciertos grupos en situación de vulnerabilidad y pobreza como: familias con hijos menores de edad, adultos mayores, personas con discapacidad, y otros grupos, establecidos de acuerdo con los lineamientos institucionales de cada país. En el caso del primer grupo nombrado, los recursos son entregados principalmente a las madres, bajo el supuesto de que ellas los utilizarán con mayor eficiencia en el bienestar de los hijos y la familia (Germine & Peres, 2021;Nagels, 2021).…”

“…Otras miradas concluyen que este tipo de programas tiende a recargar más responsabilidad en las mujeres, a quienes se les ha depositado el peso en el cumplimiento de los compromisos y en la generación del "buen comportamiento". Eso puede ocasionar el incremento de las actividades de cuidado que tradicionalmente han limitado la inserción de la mujer en el mercado del trabajo (Beltran, 2018;Germine & Peres, 2021).…”