2016
DOI: 10.5433/1679-0383.2016v37n2p193
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Uma escola sem partido: dicursividade, currículos e movimentos sociais

Abstract: DOI: 10.5433/1679 This essay aims to discuss the movement School with no Political Party (ESP) and its crossings, as effect generator, along with the school curriculum. As a social movement, ESP operates in the school curriculum areas and implementing a cultural pedagogy and biopolitical strategies that exclude differences in these contexts. This is a surveillance strategy, coercion and prohibition that deny certain discussions and positions at school. The movement has gained space in law projects that enhance… Show more

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“…O currículo é uma produção cultural e, como tal, há tensões e negociações produzidas no âmbito das relações sociais, de saberes e de poderes que o constitui epistemologicamente. Portanto, implica numa seletividade de discursos e saberes que são negociados, debatidos, consensuados e, por fim, legitimados, fazendo com que outras posições ou perspectivas sejam negadas ou apagadas do repertório curricular 12 .…”
Section: Discussionunclassified
“…O currículo é uma produção cultural e, como tal, há tensões e negociações produzidas no âmbito das relações sociais, de saberes e de poderes que o constitui epistemologicamente. Portanto, implica numa seletividade de discursos e saberes que são negociados, debatidos, consensuados e, por fim, legitimados, fazendo com que outras posições ou perspectivas sejam negadas ou apagadas do repertório curricular 12 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Partindo desses pontos de vista, fica evidente a junção política, privatista e religiosa impregnada nos seguidores do ESP e o quanto essa aliança ameaça os princípios constitucionais de laicidade no Estado Brasileiro, abrindo fenestra para mais uma bolha de exceção, na qual o espaço privado de crenças e dogmas invade e encolhe o espaço público da coletividade e dos direitos civis para se manter o poder hegemônico (CARVALHO; POLIZEL; MAIO, 2016), o que seria, na opinião de Tatiana Lionço, "uma estratégia de tomada de poder de extrema direita que se reveste da autoridade religiosa para justificar a inflexibilidade de suas posições no processo de regulação e de políticas públicas" (LIONÇO, 2015, p. 13-14).…”
Section: Políticas De Exceção: a Genealogia Do Espunclassified
“…Chega-se ao comparativo sobre o uso da liberdade de ensinar como possível causador de Síndrome de Estocolmo 7 nos estudantes, de modo que estes ao serem violentados em sua moralidade pelos "professores doutrinadores" se apaixonam por eles e os defendem. Devido a isto, a liberdade de ensinar deve ser suprimida para uma liberdade de cátedra normatizada e a liberdade de expressão não pode ter espaço na atuação do professorado quando dentro do âmbito escolar (CARVALHO; POLIZEL; MAIO, 2017;PENNA, 2017;MATTOS et al, 2017;RATIER, 2016;CARA, 2016;XIMENES, 2016).…”
Section: Percursos Metodológicos Instrumentos De Pesquisaunclassified
“…Grande discussão em torno da moralidade familiar no processo educativo é a restrição da liberdade de ensinar e da liberdade de aprender, de modo que o processo de ensino e de aprendizagem encontrar-se-ia sob tutela e cerceamento da crença pessoal dos pais (CARVALHO;POLIZEL;MAIO, 2017;PENNA, 2017;MATTOS et al, 2017;RATIER, 2016;CARA, 2016;XIMENES, 2016).…”
Section: Compreensões De Currículos Educação E Ensinounclassified