Uma nova luz sobre o conceito de fóton: Para além de imagens esquizofrênicas

Abstract

Nesse artigo celebraremos o Ano Internacional da Luz contando uma história sobre o conceito de fóton ao longo do Século XX. Pode-se pensar que o conceito de fóton tornou-se bem estabelecido na física logo após da década de 1930. Contudo, destacaremos que desenvolvimentos teóricos e experimentais culminaram, após a década de 1950, na revisão do conceito canônico de fóton da velha teoria quântica. Na óptica quântica, o fóton não é mais representado pela imagem de partícula individual, mas por uma ferramenta matemática que descreve uma excitação de um estado quântico. Esse artigo dedica-se a revelar os caminhos que levaram a um conceito de fóton mais sofisticado, passando pelo efeito HBT, os estados coerentes de Glauber, e os experimentos que trouxeram à tona a natureza quântica da luz.

Relação de dispersão para os plásmon-poláritons de superfície em uma interface plana metal/dielétrico

“…Por exemplo, os fótons são as partículas (quantum elementar) associadas ao campo eletromagnético (uma interessante discussão sobre o conceito de fótoné encontrada na Ref. [8]). O quantum associadoàs oscilações coletivas de um gás de elétronsé denominado de plásmon.…”

A perspectiva de uma ciência sem erros na constituição da Física como disciplina escolar

“…Podemos citar também os trabalhos de Calado e Petrucci-Rosa (2017) e Charret e Ferreira (2017) que trazem discussões acerca da Física enquanto disciplina escolar, no escopo de referenciais teóricos dos estudos curriculares e história das disciplinas escolares. O primeiro discute a constituição da física escolar em termos da recontextualização e hibridização de discursos que podem compor uma disciplina, 11 "Mais tout dépend du point de vue: ce qui est riche en matières est souvent pauvre en mouvements.…”

“…No primeiro deles, a autora Sousa (2014), em sua tese de doutorado, desenvolve esse estudo por meio de comparações entre os contextos brasileiro e espanhol acerca de legislações, políticas educacionais, currículos e materiais didáticos. No segundo, artigo das autoras Sousa e Kawamura (2017), é feita uma análise de marcadores culturais em currículos de Física, considerando a existência de uma cultura escolar.…”

“…Em linhas gerais, Layton argumenta sobre o processo de surgimento e permanência de uma disciplina no currículo, que é caracterizado pelo movimento em que os conhecimentos associados a ela partem de um caráter utilitário para um acadêmico de alto status. Segundo Buss (2017), o baixo interesse pela comunidade em problematizar os conhecimentos escolares ocorre porque "os pesquisadores não são despertados a investigar a grade curricular da disciplina de Física porque entendem, em sua maioria, que os assuntos já estão escolhidos e são considerados corretos" (idem, p. 240).…”

“…Ainda sobre o trabalho de Buss (2017), é notável que nas referências mencionadas por ele especificamente sobre a Física como disciplina escolar são escassas. Há textos importantes para a história do ensino de Física como artigos de Almeida (1992), Moreira (2000) e Nardi (2005).…”